Após as eleições deve começar a ser feita a coleta de assinaturas no Congresso Nacional para a formalização da Frente Parlamentar em Defesa dos Distribuidores e Revendedores de Combustíveis. Para a criação de uma bancada são necessárias 198 assinaturas de deputados ou senadores, além da criação de um estatuto e da ata de criação da Frente

O indicado pelo setor para presidir a Frente Parlamentar é o deputado federal Wellington Fagundes (PR/MT). De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo), Aldo Locatelli, Wellington conhece a luta e as dificuldades do setor.

“O deputado se comprometeu conosco, ele conhece as nossas dificuldades e principais bandeiras. Os distribuidores e revendedores de combustíveis de todo o país precisam ter representação no Congresso Nacional para regulamentar a nossa atuação”, destacou Locatelli.

Para o presidente do Sindipetro, as distorções no setor de combustíveis vão desde a sonegação de impostos até a venda direta das usinas para os postos. Ele estima que cerca de 30% do etanol tenha algum tipo de fraude, trazendo assim prejuízos aos cofres do Estado e da União. “Para os revendedores, essa distorção significa concorrência desleal e não vantagem”, afirmou

Aldo Locatelli espera que a Frente Parlamentar acompanhe projetos de lei que possam interferir na atividade da revenda. “Mesmo que imbuídos de boa vontade, os legisladores precisam entender que é uma cadeia extremamente complexa e não pode ter um projeto apoiado em informações superficiais. O setor se torna ainda mais complexo por lidar com 16 mil exigências ambientais, mais um ponto que merece atenção dos legisladores”, pontuou.