O secretário estadual de Minas e Energia Pedro Nadaf contesta a informação do Serviço Geológico do Brasil do Ministério de Minas e Energia e garante a existência de jazidas de minério de ferro e fosfato na Serra do Caeté, no município de Mirassol D’Oeste. Nadaf alegou que o governo não seria irresponsável em criar uma falsa expectativa, tão menos inventaria dados.

A intenção, segundo o secretário, é denegrir a imagem do Estado. "O que está havendo são interesses de denegrir a imagem do Estado que mais cresce no Brasil”, frisou, assegurando que uma equipe técnica, composta por cerca de 20 geólogos, incluindo os profissionais da CPRM, trabalhou no local por mais de um ano coletando amostras até o momento da identificação das riquezas minerais.

Nadaf reafirmou, conforme foi anunciado na última quarta-feira (1º) por ele e pelo governador Silval Barbosa (PMDB), candidato à reeleição, que foram encontrados 11 bilhões de toneladas de ferro e 230 milhões de fosfato. Para embasar a afirmação, apresenta alguns dados técnicos, como, por exemplo, o tamanho da área total pesquisada, de 47.973 quilômetros, com espessura média de 52 metros.

Outra alegação é de que o trabalho teve o acompanhamento do representante da CPRM, Waldemar Abreu, chefe do projeto que, inclusive, chegou a participar da coletiva em que foi feito o anúncio da descoberta das jazidas. Além disso, o governo disse que foram utilizados aparelhos sofisticados para a identificação de minerais na região.