O candidato ao governo e empresário Mauro Mendes (PSB) rebateu o possível “corte” dos incentivos fiscais concedido a sua empresa Bimetal Indústria Metalúrgica Ltda e anunciado pelo governador Silval Barbosa (PMDB).

“Se ele acha que não está dentro da lei então corte agora. Mas também não deve esquecer-se de mandar prender os responsáveis pelo desvio de R$ 44 milhões do Governo”, disse o socialista se referindo ao superfaturamento na compra de 705 maquinários pelo Programa “MT 100% Equipado”.

A polêmica sobre a concessão de incentivos volta à tona e se transforma em alvo de ataque entre os adversários nessa reta final. O governador alega que os incentivos fiscais concedidos à empresa de Mendes não estaria cumprindo papel social.

Declarou ainda que, após a eleição em 3 de outubro, caso não haja segundo turno, as empresas que constarem na lista emitida pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) deixarão de receber os incentivos por descumprirem o previsto na legislação.

Mendes, no entanto, afirma que a avaliação do chefe do Executivo estadual está equivocada e garante que os incentivos são voltados para a geração de emprego e capacitação. “Sempre investi nos funcionários e na capacitação. Até pago 17º salário”, frisou.

Mendes promete não se preocupar com a polêmica e garantiu que irá explicar à sociedade a importância dos incentivos fiscais, já que disse apostar até mesmo na ampliação dos benefícios para atrair novos investimentos.

O empresário observa que atualmente 400 empresas possuem o benefício e com isso foi possível elevar a condição do estado, saindo apenas do patamar de líder da produção agrícola e iniciando no mundo industrial.

Leia também:

Silval adianta que vai cortar incentivos fiscais da empresa de Mendes