Em entrevista à Rádio CBN (do Grupo Gazeta de Comunicação) nesta sexta-feira (10), às 9h30, o candidato a senador Pedro Taques (PDT) pôde explanar sobre algumas de suas propostas e opiniões. Afirmou ser contra o aborto. “Para mim o aborto tem que ser crime e eu sou a favor da vida”, destacou o candidato ao citar que existe um projeto de lei que prevê a descriminalização do ato. A proposta tramita no Legislativo Federal. Também se posicionou contra a descriminalização das drogas.
Taques inova em seu discurso ao apostar no poder da população de decidir o futuro dos políticos. Declarou ser favorável ao recall político, o que significa o poder de cassar e revogar o mandato de um político inoperante, incompetente ou corrupto. “Se o político não cumpre seu dever, deve ser tirado do cargo que ocupa”, disse o candidato.
O candidato a senador também foi questionado se não visualiza dificuldades para atuar no Senado, já que possui um discurso de acabar com o sistema de favorecimentos dos grupos políticos. O pedetista respondeu que “em sua vida nada foi fácil e que vai enfrentar esse desafio pensando no bem do mato-grossense e em sua vontade de renovação”.
Também declarou ser contra a pena alternativa para traficantes em contrariedade a um entendimento do Supremo Tribunal Federal. Recordou que a Constituição trata o tráfico de drogas como crime inafiançável. Ainda sobre a contenção das atividades do tráfico, ele defendeu maior participação do Estado nas ações nas fronteiras com os países vizinhos e que as Forças Armadas também possam atuar nos limites do país.
Sobre o tema Saúde, ressaltou que acredita no valor da prevenção. “Nossos governantes precisam entender que os tratamentos curativos são muitos caros. Temos os agentes de saúde que precisam ser valorizados e trabalhar na prevenção e pela qualidade de vida”.
Opinou ainda sobre os desvios de emendas parlamentares. Disse não ser contra as emendas, mas contra a corrupção que faz com que elas não cheguem inteiros ao contribuinte. “É função do senador fiscalizar cada centavo liberado pelo governo federal”, pontuou. O candidato denunciou que um exemplo deste tipo de corrupção é a duplicação da BR-163. “Há quantos anos ouvimos falar na duplicação dessa rodovia e até hoje ela ainda não está finalizada”, pontuou.
Também foram abordados os temas voto distrital, excesso de medidas provisórias, fim da imunidade parlamentar, reforma tributária, investigações sobre desvios de recursos públicos na Assembleia, entre outros. Pedro Taques encerrou enfatizando seu número (123) e aproveitou para se comprometer a atuar por oito anos no Senado.
Taques também foi entrevistado no Jornal do Meio Dia, do Grupo Gazeta de Comunicação
