Mesmo com rumores de que dois dos quatro candidatos ao governo de Mato Grosso possam não comparecer ao debate do Araguaia, previsto para acontecer dia 14/09 em Barra do Garças, a organização informou que o evento está mantido. A expectativa é que duas mil pessoas assistam ao debate com objetivo de ouvir os candidatos sobre as propostas para a região do Araguaia.
Oficialmente nenhum candidato admite que não virá no debate, mas nos bastidores há informações que o governador e candidato a reeleição Silval Barbosa (PMDB) que lidera as pesquisas ao governo esteja apreensivo de participar dos debates a partir de agora. Isso porque os marqueteiros entendem que o peemedebista será o alvo dos adversários. Já o candidato do PSB, empresário Mauro Mendes, caso Barbosa não compareça, ameaça cancelar a sua participação também. No entanto, a assessoria de Mendes na Barra descarta essa ausência e diz que o socialista estará na Barra.
Quem confirmou presença no evento e está animado para o debate é o tucano Wilson Santos, que aparece em 2º lugar nas pesquisas de intenção de votos na região do Araguaia. Segundo assessores, o tucano aposta no debate para chegar à liderança.
O diretor da faculdade, professor José Nogueira, disse que mesmo que apenas um candidato compareça, o debate vai acontecer. “Todos os quatro candidatos ao governo foram oficializados pelo debate. Eu acredito que não há motivo para duvidar que eles não virão a Barra do Garças” finalizou Nogueira.
Foram definidos 12 temas par ao debate envolvendo propostas de desenvolvimento para o Araguaia reivindicando a construção do rodoanel de Barra do Garças, a pavimentação da BR 158 e federalização da MT 100.
O debate está marcado para as 20 horas de terça (14) na véspera do aniversário de Barra do Garças. O local do debate será aberto com uma platéia formada de alunos e professores. Os cabos eleitorais cadastrados poderão acompanhar o confronto, mas sem alvoroço e vaias aos adversários.
Foram convidados o candidato Silval Barbosa (PMDB), Mauro Mendes (PSB), Wilson Santos (PSDB) e Marcos Magno (PSOL).
