Olhar Direto

Domingo, 21 de julho de 2024

Notícias

GO: Marconi se diz preocupado com "tsunami vermelho" no País

Durante reunião com membros da Associação dos Jovens Empresários de Goiás nesta segunda-feira (13), o senador Marconi Perillo (PSDB), candidato ao governo de Goiás se mostrou preocupado com a "onda vermelha" que avança sobre o país.


"Há um tsunami vermelho chegando a todas as partes do Brasil", acredita. "Começo a ter a sensação de que o País vai passar por um processo de mexicanização, ou venezuelização", acrescentou. Para Marconi, a estratégia do governo federal - que chamou de poder central - é aniquilar as lideranças de oposição. "É varrer do mapa estas lideranças, derrotando os principais senadores e deputados que fazem oposição ao governo federal, e tomar conta deste país, como se fosse um partido único", acusou.

"Todos os adversários que estão no meio do caminho de quem quer transformar o Brasil no México são agredidos pelo presidente da República que vai aos estados para agredi-los", reclamou, citando os senadores Arthur Virgílio (PSDB-AM), Agripino Maia (DEM-RN), e os colegas de Goiás, Demóstenes Torres (DEM) e Lúcia Vânia (PSDB), como "vítimas".

Marconi lembrou que na Venezuela a imprensa foi aniquilada. "Quem não fala a linguagem do governo, tem o jornal fechado", citou o tucano. "Mais do que isso, o esbulho que houve em relação a iniciativa privada é uma coisa seríssima: empresa que não fala a língua do governo fecha. O Brasil não pode partir para um caminho destes, é um caminho sem volta", advertiu, sobre o que considera uma perspectiva real de enfraquecimento da democracia.

Marconi, que é vice-presidente do Senado, disse que a oposição ainda resiste "bravamente" na Casa. "Somos 28 senadores, e resistimos", afirmou. Para o tucano a estratégia do PT de Lula é elegerem a maioria no Senado este ano. "Já vão eleger a maioria da Câmara. Mesmo que não elejam, dezenas (de futuros parlamentares) são cooptáveis", assinala. O senador ainda lembrou que o atual governo já nomeou também nove ministros para o STF.

Segundo Marconi, muitos empresários têm expressado a ele temor em relação ao futuro. "Vários já me procuraram dizendo que querem ajudar a eleger senadores para a resistência", informou. "Espero que o Serra ainda reaja, para termos pelo menos segundo turno", desabafou o senador goiano. "Mas é muito grave o que está acontecendo hoje", lamentou.

Marconi insinuou também que o Planalto tem restrições a ele porque sua conduta é por não mudar de lado. "Tenho coerência, aprendi a ser coerente com o velho MDB, o autêntico", recordou, sobre seu primeiro partido, antes de ser do PSDB. "Por isto às vezes sou criticado, e agredido", acredita.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 
Sitevip Internet