A diretoria da Câmara de Dirigentes Logistas (CDL) de Mato Grosso, em reunião com o ex-prefeito de Cuiabá e candidato ao governo estadual, Wilson Santos (PSDB), relataram que se sentem “perseguidos” pela Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz).

“O setor comercial tem uma capilaridade muito grande, mas individualmente uma arrecadação muito pequena. Por isso nós sempre fomos relegados a segundo plano por parte do poder público estadual e sempre arcamos com a sobrecarga de impostos”, afirmou o presidente da instituição, José Alberto Vieira de Aguiar, em entrevista à assessoria do candidato.

José Alberto afirmou que o ex-governador Blairo Maggi e o atual Silval Barbosa (PMDB) sempre souberam tudo o que acontece dentro da Secretaria. “Havia uma determinação de que precisava haver arrecadação de qualquer maneira”, salientou.

O empresário Airton Caseli ressaltou que a pesada carga tributária de Mato Grosso tem prejudicado o Estado e as pessoas que vivem nele a se desenvolver. “Caminhões e até carros de passeio estão preferindo abastecer na fronteira, porque aqui o preço do óleo diesel é exorbitante”, disse.

Wilson ressaltou que enquanto prefeito de Cuiabá fez uma excelente parceria coma CDL. O presidente da CDL disse que Wilson, enquanto prefeito, teve um bom diálogo com a instituição, e propôs a redução do ICMS sobre o óleo diesel para baratear o produto.

O candidato ao Senado, Antero Paes de Barros, também participou da reunião. Antero defendeu incentivos fiscais para quem mais precisa como no setor da Saúde e quem mais emprega, como o comércio.

O ex-presidente da CDL, Durcineu Rodrigues, disse que acompanhou a gestão do tucano na capital. “Infelizmente ele não teve dinheiro pra divulgar e fazer a propaganda do que ele fez. Um dia o povo vai reconhecer que ele foi um dos grandes prefeitos que a capital já teve”, garantiu. Com informações da assessoria.