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Domingo, 21 de julho de 2024

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Jamais cometi crime’, diz deputado gravado falando de suposta propina

O deputado estadual Ary Rigo (PSDB), de Mato Grosso do Sul, flagrado em um vídeo falando sobre um suposto esquema de pagamento de propina com recursos da Assembleia Legislativa, negou, na tarde desta quarta-feira (22), que o dinheiro a que ele se referia na gravação fosse usado de forma irregular. Por meio de uma nota, o deputado diz que a “gravação foi editada e, por isso mesmo, o seu conteúdo não traduz a conclusão apresentada”.


“Jamais cometi qualquer crime ou desviei qualquer centavo da Assembleia Legislativa, assim como repassei qualquer numerário de forma irregular para qualquer poder, pessoa ou autoridade", afirma o deputado na nota.

A análise demonstra que na edição, tentou-se incriminar a minha fala, com o intuito de comprometer minha relação com os senhores deputados e com dirigentes dos demais poderes e com o Ministério Público"Ary Rigo (PSDB)Reportagem da edição desta quarta do jornal “Folha de S.Paulo” informa que os beneficiários do suposto qsquema seriam o governador André Puccinelli (PMDB), candidato à reeleição, deputados e autoridades do Tribunal de Justiça e do Ministério Público do estado.

O vídeo foi gravado sem que o deputado soubesse, com uma câmera escondida, pelo então secretário de Governo de Dourados, Eleandro Passaia. Em notas, o governo do Estado e o Tribunal de Justiça negaram as denúncias. O Ministério Público informou que faz uma apuração interna para apurar o caso.

Foi Passaia que delatou para a Polícia Federal o suposto esquema de corrupção que resultou na prisão de integrantes do governo por meio da Operação Uragano, da Polícia Federal. Na gravação, que teria ocorrido em 12 de junho, em um hotel em Maracaju (162 km de Campo Grande), Ary Rigo explica o que detalha a suposta distribuição de propina.

“A análise demonstra que na edição tentou-se incriminar a minha fala, com o intuito de comprometer minha relação com os senhores deputados e com dirigentes dos demais poderes e com o Ministério Público”, disse o deputado na nota.

Segundo o deputado, o dinheiro a que ele se referia era relacionado à redução dos valores repassados pelo governo do estado aos poderes. Segundo o deputado, quando falou na gravação de “devolução de dinheiro para o André [Puccinelli]", na verdade ele queria "dizer ao governo do estado”.

“É evidente, e não deixa margem de dúvidas, que reafirmei o que tem sido divulgado a todo o instante durante a campanha eleitoral, de que a redução do duodécimo em 21,875% e com as economias elevadas a efeito da Assembeia Legislativa e pelos senhores deputados estaduais, a cada mês o Legislativo estadual gasta menos e com isso possibilita redução do duodécimo e a devolução de valores repassados pelo estado e não utilizados, beneficiando os demais poderes e órgãos. Jamais a Assembleia ou os deputados repassaram qualquer valor irregular ao governo do estado, no sentido que se quis dar ao que foi veiculado no vídeo", diz a nota
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