O empresário José Carlos Biancardini Jorge, conhecido como Cacalo, vem percorrendo um caminho no sentido de alertar a população mato-grossense quanto à preservação ambiental. Em entrevista ao programa Caximbocó (Rádio Cidade) nessa quinta-feira (23), ele afirmou que “o Rio Cuiabá está morrendo na cara da gente”.

Ele diz que não quer acusar políticos e autoridades em particular, mas quer sugerir uma força-tarefa em prol dos recursos naturais do Estado, com a participação de todos, não só das autoridades que deveriam zelar de tais recursos, mas toda a sociedade.

“Está na hora dos políticos vestirem a camisa. Precisamos de soluções. Queremos ação, audiências públicas, mobilizações, estações de esgoto. (...) Olhem o tamanho de Várzea Grande, e não tem uma estação de esgoto”, dispara Cacalo.

O empresário tem procurado a imprensa há algumas semanas, desde que o estado na Baía de Chacororé tem estado caótico por conta da seca e das intervenções humanas. Ele conta que tem recebido alguns apoios, inclusive de gente de fora, mas que ainda não são suficientes. “Uma andorinha só não faz verão”.

Ele pretende montar uma ONG e diz que, junto a seu advogado, já está estudando questões jurídicas. Com a organização, Cacalo pretende unir mais pessoas à causa e sugerir soluções, fiscalizar o que as autoridades fazem.

“Os problemas que ocorrem no Rio Cuiabá e no Pantanal são muito sérios. Muitos córregos morreram e viraram esgoto. Se não fizermos nada, nossos filhos e nossos netos não verão mais nada destas belezas”, argumenta.