O candidato à reeleição ao governo de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), afirmou, durante reunião com professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) na noite desta quinta-feira (23), que está sendo vítima de um ‘ataque combinado’, por parte dos adversários no pleito eleitoral, jamais visto na história do Estado.

“Ataques violentos como esses, de pessoas que eram inimigas e se juntaram para atacar o governo com acusações caluniosas, jamais vimos na política de Mato Grosso”, declarou. Segundo ele, ‘união’ de dois rivais políticos, no caso os candidatos Wilson Santos (PSDB) e Mauro Mendes (PSB), é algo inédito e até mesmo estranho.

Barbosa tem sido o alvo preferido dos dois rivais em questão. Ambos tentam desestabilizar a candidatura do peemedebista e forçar um segundo turno, o qual já começa a ser vislumbrado nas pesquisas eleitorais. Mauro Mendes, em entrevista ao Olhar Direto, chegou a dizer que é “ignorância brigar com o terceiro colocado”, justificando assim a tática.

No último programa eleitoral, Mauro Mendes associou o governador ao ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, considerado líder do crime organizado em Mato Grosso. De acordo com a propaganda eleitoral, Silval é processado no Tribunal de Justiça por lavagem de dinheiro e desvio de verba pública da Assembleia Legislativa no período em que exerceu mandato de deputado estadual. Nos supostos esquemas, empresas do criminoso estavam envolvidas.

O candidato do PMDB, por sua vez, negou aos professores participação em qualquer esquema de desvio de dinheiro. Para contestar as denúncias, Silval alegou ter realizado uma gestão revolucionaria quando foi presidente da Assembleia. “Deixei a AL como uma das melhores do Brasil”. Entre suas feitorias, o governador elencou a implantação do pagamento online dos servidores, a digitalização dos processos e a construção da nova sede no Centro Político Administrativo.