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Terça-feira, 30 de julho de 2024

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Governo de MT discute situação econômica com sindicatos patronais filiados à Fiemt

A Reunião Ordinária da Diretoria do Sistema Federação das Indústrias no Estado (Sistema Fiemt) com representantes de 36 sindicatos de 22 segmentos da economia regional, ocorrida nesta terça-feira (24), na sede da instituição, contou com as presenças do governador de Mato Grosso, Blairo Maggi e secretários de Estado. A reunião foi pautada pelos interesses do setor, além da crise financeira mundial.


Questões técnicas entre o governo e os diversos segmentos da indústria, como impostos sob o Fethab, Super Simples, Fundeic, Garantido Integral, alíquota de ICMS sob a energia elétrica, preço e fiscalização da madeira, problemas de logística, observações sobre a operação da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), entre outros assuntos foram apresentados na ocasião.

A fim de encontrar respostas para os questionamentos dos sindicatos, ficou acertado que, a partir de agora, a Fiemt deve aglutinar os diversos casos e transformar em assuntos macros a serem encaminhados e discutidos dentro de uma agenda com a Sefaz. "Os problemas setorizados serão discutidos em reuniões específicas dentro dos Conselhos Temáticos da Fiemt e, posteriormente, sintetizados para um encontro semanal com a Secretaria. O objetivo é agilizar o encaminhamento das questões que envolvem os segmentos e o governo”, frisou o presidente do Sistema Fiemt, Mauro Mendes.

Sobre a crise, Blairo Maggi lembrou ainda que, dando sustentabilidade de arrecadação para o Estado, a tendência é manter o equilíbrio econômico. Dessa forma, a equipe técnica espera enfrentar esse momento de oscilação do mercado, cuja principal dificuldade é com relação às concessões de crédito, mas enquanto a economia estiver indo bem, o Executivo irá prosseguir com as obras de melhorias. "Não vamos fazer nenhum abuso, mas trabalhar estritamente dentro daquilo que é normal", argumentou ainda, salientando que o governo está preocupado e atento ao que está acontecendo.

Diferente da crise de 2005/2006, que atingiu diretamente a principal atividade econômica do Estado, conforme ele acrescentou, essa não é setorizada, por isso a economia mato-grossense ainda continua com um desempenho positivo dentro desse cenário. "É certo que alguns setores já sentem, mas nós ainda não sentimos a crise no governo", ponderou Maggi.

O presidente do Sistema Fiemt avaliou a oportunidade aberta pelo Executivo, de diálogo, um dos princípios básicos da democracia. “Foi um momento para a discussão de políticas, estratégias e problemas que interessam não apenas ao Estado e à indústria, mas principalmente à sociedade. Muitos assuntos pautados hoje terão seqüência e, com certeza, resultados positivos aos segmentos econômicos representados pelos nosso sindicatos", ressaltou Mendes.
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