A presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla, declarou nesta terça-feira que se os brasileiros elegerem uma mulher como presidente, darão uma mensagem "poderosa" do ponto de vista da "igualdade

de gênero".

A candidata governista Dilma Rousseff e o opositor José Serra se enfrentarão no dia 31 de outubro no segundo turno das eleições brasileiras.

"Do ponto de vista da igualdade de gênero, a mensagem do Brasil será muito poderosa (se eleger uma mulher como presidente), por ser um país tão significativo na região e no mundo", disse Chinchilla.

No entanto, a mandatária costarriquenha evitou apoiar Dilma.

"Não devo me envolver nos assuntos políticos de outros Estados", disse.

Ela destacou a participação de Marina Silva no primeiro turno e também ressaltou as qualidades de Serra.

"O povo brasileiro terá seus critérios para tomar a melhor decisão possível" no segundo turno, acrescentou Chinchilla, primeira mulher a governar a Costa Rica, democracia mais estável e antiga da América Central.