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Domingo, 21 de julho de 2024

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Geddel e Borges afirmam apoio a Dilma, mas ressaltam "traição"

O candidato derrotado ao governo da Bahia, Geddel Vieira Lima (PMDB), em evento de apoio à candidatura de Dilma Rousseff à presidência da República, no Hotel Fiesta, em Salvador, voltou a afirmar seu apoio à petista, mas ressaltou que, sobretudo, mantém seu voto e seus esforços de campanha pela presença do deputado federal Michel Temer na chapa, como candidato a vice-presidente. O evento foi organizado por PMDB e PR baianos e contou com a presença do senador César Borges (PR), que também perdeu as eleições.


O peemedebista baiano voltou a ressaltar que se sentiu "apunhalado" por Dilma e Lula que, na Bahia, fizeram campanha aberta e ostensiva à majoritária petista, composta pelo governador Jaques Wagner (PT) e pelos senadores eleitos Lídice da Mata (PSB) e Walter Pinheiro (PT). Geddel disse que estaria sendo infiel à sua história se não mantivesse apoio a Dilma, mas ressaltou: "O que motiva o apoio à chapa de Dilma é a sua presença", disse Geddel, dirigindo-se a Michel Temer, que participou do evento.


O senador César Borges (PR), respondendo a declarações do governador Jaques Wagner de que ele estaria "arrependido" ao se unir a Geddel, afirmou que está na política para ganhar ou para perder. Borges também disse que votará em Dilma porque "ela tem o melhor candidato a vice-presidente". O republicano falou que continuará na política, já que Geddel aproveitou o evento para lançar-se candidato ao governo em 2014.


Traição
Outros representantes do PMDB foram mais duros em seus discursos contra a presidenciável Dilma. O deputado estadual Leur Lomanto Júnior (PMDB) afirmou que a continuação de pedido de votos à chapa da petista é porque considera que "na vida é melhor ser traído que ser traidor". Ele explicou seu voto: "não vamos votar em Dilma Rousseff, vamos votar em Michel Temer".

Já o prefeito de Abaré, Delísio Oliveira, disse a Temer que os prefeitos presentes ao ato estavam "constrangidos" ao anunciar apoio à presidenciável. A Temer, disse que "vamos lhe apoiar pelo compromisso que temos com o PMDB. A política costuma apunhalar pelas costas aqueles que vestem a camisa", disse o prefeito. Aos correligionários, completou: "vamos trabalhar pela Dilma por causa de Geddel e Temer".
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