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Domingo, 21 de julho de 2024

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Dilma diz que é alvo de acusações que remetem à ‘Guerra Fria’

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, disse neste domingo (10), em São Paulo, que é alvo de acusações na campanha que remetem à Guerra Fria. A candidata afirmou ainda, sem citar o nome do adversário José Serra (PSDB), que não faz “nenhuma virada para a direita” para se eleger.


A questão da descriminalização do aborto tem pautado o segundo turno da eleição. A campanha de Dilma alega que é alvo de boatos e calúnias em relação e esse tema. A petista tem reafirmado que é pessoalmente contra o aborto, mas que, se eleita, tratará o assunto como questão de saúde.

“Eu fui acusada de coisas que eu jamais pensei ser. Fui acusada, por exemplo, daquela acusação da Guerra Fria dos anos 50. Quando você queria acusar uma pessoa você falava que ela comia criancinhas. Eu jamais esperei escutar uma coisa dessas. E escutei. Então, acho que não só foi conservador, como beirou, eu acho assim, todas as manifestações absurdas da Guerra Fria. Veja bem, o maior preconceito que houve no mundo, que é criar e colocar, e tentar pregar n o adversário uma imagem que, de fato, é ridícula no século 21”.

A petista afirmou que não teme um conservadorismo do eleitorado, e disse que ao contrário, considera que o eleitorado brasileiro é “generoso”.

“O Brasil tem uma tradição de tolerância. É um país em que árabes e judeus sentam na mesma mesa, e que convivem sem atritos. Criar um clima de guerra religioso no Brasil é um absurdo, porque não compadece com a nossa cultura", afirmou.
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