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Domingo, 21 de julho de 2024

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SC: 7 de 10 parlamentares eleitos aderem à campanha de Serra

A maior parte da bancada do PMDB eleita para o próximo mandato na Assembleia Legislativa de Santa Catarina apoia a candidatura de José Serra (PSDB) no segundo turno das eleições. Segundo o ex-governador Eduardo Pinho Moreira, eleito como vice de Raimundo Colombo, os parlamentares eleitos já estão trabalhando na campanha do tucano. "Hoje, sete dos dez eleitos para a Assembléia estão defendendo José Serra. Os outros três ainda conversam e devem seguir o mesmo caminho", afirmou.


Moreira foi o pivô de um grande racha no partido em junho deste ano, quando decidiu retirar sua candidatura ao governo do Estado para apoiar o democrata Raimundo Colombo. Ao falar sobre o caso nesta quarta-feira (13), não escondeu as mágoas com o presidente do diretório nacional do PMDB, Michel Temer, vice na chapa de Dilma Rousseff (PT).

"Ele (Temer) quis me cassar, me destituir do PMDB catarinense. O diretório interferiu em nossa decisão democrática e só consegui me candidatar a vice de Colombo pois entrei na Justiça pelo meu direito", afirmou.

Na reunião da tríplice aliança realizada em Florianópolis, praticamente todos os eleitos pelo PMDB marcaram presença e se dissseram empenhados em favor de Serra. Todos são considerados "dissidentes" pelo outro grupo no partido, liderado pelo presidente do diretório estadual, João Mattos e pelo ex-governador Paulo Afonso Vieira. Os dois seguem engajados na campanha de Dilma.

O líder do governo na Assembleia, deputado Elizeu Mattos, disse que "desde o início" vem trabalhando pelo candidato tucano e que os peemedebistas catarinenses estariam seguindo a decisão do "líder local", o ex-governador Luiz Henrique da Silveira. "Ele nos mostrou que Serra seria o melhor caminho, mesmo tendo Michel Temer como o vice na chapa adversária. A nossa liderança é Luiz Henrique e não Michel Temer. Achamos que ele é a melhor opção para o nosso Estado", afirmou.

A postura de "abandonar" o vice na chapa presidencial também é adotada pelos peemedebistas catarinenses eleitos para a Câmara dos Deputados, assim como o campeão de votos no Estado, Mauro Mariani.

O deputado reeleito diz que a atitude não configura uma "dissidência" e que prefere respeitar a decisão de seus 186 mil eleitores. "Os eleitores, em minha região, optaram em sua maioria esmagadora por José Serra. Tenho que seguir a vontade deles e estar ao lado do candidato do PSDB. O partido já entrou rachado no primeiro turno, por isso não me considero um dissidente", explicou.
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