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Domingo, 21 de julho de 2024

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Vaccarezza: Serra não tem moral para propor salário de R$ 600

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), criticou, nesta quarta-feira (13), a proposta de aumento do salário mínimo do candidato do PSDB à presidência da República, José Serra. O tucano afirmou que, caso eleito, vai aumentar o valor do salário mínimo nacional de R$ 510 para R$ 600.


"Serra não tem moral para discutir salário mínimo. Ele foi governador de São Paulo e quando pôde, não aumentou o salário do seu Estado, que devia ter o maior mínimo, já que é a unidade mais rica da federação. Um soldado em São Paulo ganha metade do que recebe um em Sergipe. Ele também não tem moral para falar de segurança, já que não resolveu o problema em São Paulo", declarou.

Vaccarezza também criticou a posição de pessoas ligadas a Serra, que defendem que o petróleo na camada pré-sal seja explorado no modelo de concessão, e não no regime de partilha. De acordo com o líder do governo na Câmara, o modelo de concessão é o adequado quando não há certeza de que há petróleo no poço, o que não é o caso da camada pré-sal.

"A concessão é um crime contra o Brasil. A Petrobras já provou que há petróleo ao menos em São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Só é preciso ter a tecnologia para explorá-lo", afirmou.

O líder do governo na Câmara também comentou a indefinição de Marina Silva, candidata derrotada do Partido Verde que obteve quase 20% dos votos válidos no primeiro turno das eleições. Tanto Serra (PSDB) quanto Dilma Rousseff (PT estão focados em conquistar os eleitores que votaram em Marina no primeiro turno.

"Respeitamos o que a Marina decidir, mas acho que ela tem mais a ver com o PT e com a Dilma do que com o PSDB e o Serra. É só observar que estivemos do mesmo lado nos últimos 30 anos, apesar de algumas divergências", disse.
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