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Quinta-feira, 03 de outubro de 2024

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Comandante nega agressão contra esposa em comunicado

O coronel Valdivino Tavares Pimentel, comandante do 4º Comando Regional da Polícia Militar (região Sul do Estado) negou, em nota oficial encaminhada à imprensa, que tenha cometido qualquer tipo de agressão contra sua esposa, a advogada Adriana de Jesus Carvalho, de 29 anos.


Na última sexta-feira (15), Adriana registrou um boletim de ocorrência no Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) de Rondonópolis, onde relatou com detalhes a suposta agressão que sofreu, com episódios que incluem socos no rosto, empurrão e cárcere privado.

Conforme o boletim, a advogada teria sido algemada por Valdivino e permanecido presa no gabinete do comandante no 5º Batalhão da PM, em Rondonópolis, por cerca de oito horas. Na nota, o coronel nega todas as acusações e diz que “em nenhum momento agrediu fisicamente ou moralmente a pessoa de Adriana”.

O Comando Geral da PM do Estado também se manifestou sobre o caso. Em nota encaminhada à imprensa, o coronel Lino Farias, comandante geral, repassou que esta não foi a primeira vez que Adriana fez uma denúncia contra o comandante Valdivino e assegurou que se a queixa for mantida, um inquérito administrativo será aberto e os fatos serão apurados.

Confira na íntegra a nota do coronel Valdivino Tavares Pimentel

"Eu, Valdivino Tavares Pimentel, Coronel PM, Comandante do 4º Comando Regional – Rondonópolis-MT, venho a público prestar esclarecimentos sobre o episódio ocorrido na sede do Comando Regional, na tarde do dia 15/10/2010 (sexta-feira), em que minha então esposa Adriana de Jesus Carvalho, registrou Boletim de Ocorrência, no CISC da cidade, alegando que foi agredida fisicamente por mim, no interior do quartel, mantendo-a sob cárcere privado.

A presente denúncia, não condiz com a verdade dos fatos, já que este oficial, em momento algum agrediu fisicamente ou moralmente a pessoa da Adriana. Não havia nenhum motivo para tal comportamento e nem faz parte da índole deste oficial, agredir pessoas, principalmente mulher.

Estou decepcionado e triste com o fato, sobretudo pela repercussão tomada, entretanto, estou absolutamente confiante de que vou provar minha inocência, já que não cometi nenhum crime, conforme alegado e noticiado. Existem dois processos instaurados para apurar as circunstancias da ocorrência, nos quais terei a oportunidade de me defender dignamente.

Peço desculpas a toda a sociedade mato-grossense, em especial à da região Sul, a qual foi surpreendida com a notícia de que este oficial cometeu um crime contra uma mulher, fato que não ocorreu, tudo não passou de um grande equívoco motivado por razões de foro íntimo.

Rondonópolis-MT, 20 de outubro de 2010."

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