Olhar Direto

Domingo, 21 de julho de 2024

Notícias

Campanha de Dilma quer 2,5 milhões de votos a mais em Minas

Com o mapa dos votos do Estado em mãos, a campanha da presidenciável petista Dilma Rousseff em Minas Gerais trabalha na tentativa de ampliar a vantagem no segundo turno em relação ao ex-governador José Serra (PSDB). A intenção, segundo o vice-presidente do PT-MG, deputado federal Miguel Correa Júnior, é colocar 2,5 milhões de votos à frente do adversário tucano. Para isso, no entanto, terão que conter o tucanato mineiro e, principalmente, a influência do senador eleito Aécio Neves (PSDB), que trabalha pela campanha de Serra no Estado.


Correa Júnior admite que há pontos preocupantes, como as regiões Leste, Centro e Sul do Estado. Com o mapa desenhado da situação no primeiro turno, ele exemplifica os principais obstáculos: "Em Belo Horizonte, por exemplo, onde a Marina Silva (PV) venceu, acho que ganhamos, mas por muito pouco, cerca de 5% de diferença. Já na região metropolitana, onde há bolsões beneficiados com o PAC e o Bolsa Família, acreditamos que a Dilma vai crescer muito".

Para emplacar a diferença pensada pelo comando da campanha em Minas, a concorrente teria que herdar uma boa parte dos votos de Marina. No primeiro turno, Dilma teve 5.067.399 votos no Estado, contra 3.317.872 de Serra - cerca de 1,7 milhões de diferença - e 2.291.502 da senadora verde. Além de não perder eleitores, a petista teria que conquistar outros 800 mil votos para chegar à meta de 2,5 milhões de frente.

Grupo de emergência
Na busca de barrar o efeito de Aécio, um grupo de emergência foi escalado pelo Planalto. Uma das aquisições foi o vice-presidente José Alencar (PRB), que participa de alguns eventos, mas, em função do tratamento constante de saúde, não pode ficar na linha de frente. Assim, o ministro da Articulação Institucional, Alexandre Padilha, tem estado em Minas sistematicamente. A mira: os 853 prefeitos do Estado.

"Quem tem a força nacional para falar com os prefeitos no interior são o presidente Lula, a Dilma e o Padilha. Sem a disponibilidade óbvia dos dois primeiros, Padilha tem atuado muito", afirma Miguel Correa. O ministro, segundo o dirigente petista, aproveita o bom trânsito que tem com prefeitos em todo o País para tentar abrir portas em direção à Dilma Rousseff.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 
Sitevip Internet