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Domingo, 21 de julho de 2024

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GO: Iris Rezende diz que jornalista foi injusto com ele

O candidato ao governo de Goiás, Iris Rezende (PMDB), disse, nesta sexta-feira (22), que o jornalista Paulo Beringhs, da TV Brasil Central (TBC) - que pediu demissão no ar, após dizer ter sido censurado -, foi injusto com ele, o que o autoriza a exigir uma retratação pública. "Se ele fez esta afirmação, ele foi injusto", afirmou Iris. Marconi Perillo (PSDB) também se pronunciou e qualificou o fato como "desrespeito à liberdade de imprensa".


Âncora de um dos jornais da TBC, Beringhs se demitiu no ar, durante a transmissão do programa, na última quarta-feira (20), e alegou que sofria censura e pressão política nos bastidores. Beringhs disse que houve veto da direção da emissora à uma entrevista já marcada com o candidato Marconi - adversário político de Alcides Rodrigues (PP), atual governador do Estado e que apoia o PMDB e o PT neste segundo turno.

Iris disse que não assistiu e nem leu nada a respeito do desabafo de Paulo, porque está sem tempo, por causa das atividades da campanha. "Se ele fez esta afirmação, ele foi injusto. Porque, para falar a verdade, faz tanto tempo que eu nem me lembrava dele, tantas são as ocupações que eu tenho tido na minha campanha", disse.

O ex-prefeito de Goiânia ainda lembrou que Paulo desenvolvia seu trabalho em uma emissora do governo. "E eu não tenho dado palpite em governo, não me sinto no direito de dar palpite, se eu sou um mero candidato a governador". Iris quer que o jornalista "refaça publicamente essa injustiça gritante", já que, segundo o candidato, Beringhs não tem "a mínima prova, nem de fuxicos, para fazer uma afirmação tão leviana e injusta".

Já Marconi afirmou que "foi um desrespeito à liberdade de imprensa. Acabou se revelando uma censura", qualificou o tucano ao se referir à pressão que Paulo Beringhs disse ter sofrido. Na última quinta-feira (21), o candidato do PSDB comentou o episódio entre José Serra (PSDB) com a militância do PT, na quarta-feira (20), no Twitter:"em Goiás, estamos sofrendo agressões dos adversários. Ataques de baixo nível e censura à nossa presença em programas de televisão". O programa eleitoral de rádio de Marconi, veiculado nesta sexta, fez referência ao episódio do jornalista, reproduzindo, inclusive, o áudio de Beringhs se demitindo no ar.

O presidente da Agência Goiana de Comunicação (Agecom), Marcus Vinícius de Faria Felipe, que é responsável pela TV Brasil Central, nega que tenha havido interferência.

Nesta sexta-feira, o presidente contou: "Na verdade, o senador Marconi foi entrevistado aqui no dia 14. Foi no programa Jornal Brasil Central, edição da noite. O Paulo entrevistou ele", recordou. "Ao final da entrevista, o Paulo comentou que teria feito o convite ao Iris e que a assessoria do Iris teria tido problema com a agenda. Na mesma oportunidade, ele convidou o senador Marconi para voltar novamante, o que seria ontem (21)".

Marcus ainda afirmou não entender o motivo da polêmica. "Não houve censura, nunca houve censura, na rádio, na TV, em nenhum veículo do sistema Brasil Central de Comunicação", insistiu ao dizer que está triste com as declarações de Beringhs. O presidente da Agecom ainda garantiu que a TV Brasil Central sempre respeitou a lei eleitoral e se pautou pela isonomia política, dando espaço igual a todos os candidatos.

Âncora de um dos jornais da TBC, Beringhs se demitiu no ar, durante a transmissão do programa, na última quarta-feira (20), e alegou que sofria censura e pressão política nos bastidores. Beringhs disse que houve veto da direção da emissora à uma entrevista já marcada com o candidato Marconi - adversário político de Alcides Rodrigues (PP), atual governador do Estado e que apoia o PMDB e o PT neste segundo turno.
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