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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Notícias | Economia

Presidente do Banco Mundial diz que economia vai encolher até 2% no decorrer deste ano

A economia global vai encolher de 1% a 2% este ano, afirmou neste sábado o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick. Ele disse ainda que o ritmo da redução econômica não tem precedentes desde a Grande Depressão de 1929. Em conferência organizada pelo Fundo Marshall da Alemanha, em Bruxelas, Zoellick referiu-se à previsão do FMI (Fundo Monetário Internacional) de que a economia mundial vai encolher até 1% este ano.


 "Nós no banco vamos divulgar nossas projeções em breve, provavelmente na faixa de 1% a 2%. Ainda não tínhamos visto um número como esse no mundo desde a Segunda Guerra Mundial, o que realmente significa desde a Grande Depressão."

O presidente do Banco Mundial levantou preocupações sobre os atuais esforços dos governos para combater a crise, alertando para o risco de se fazer "muito pouco, muito tarde".

Zoellick disse que conceder estímulo fiscal sem resolver as origens da crise de crédito não terá efeito duradouro na economia.

Ele propôs que o G20, formado pelas 20 maiores potências e países em desenvolvimento, cujos líderes vão se reunir em Londres em abril, crie um processo de análise para saber se novas medidas de estímulo serão necessárias para fazer a economia girar de novo.

"Alguns dos pacotes retiraram estímulos em 2010. Mas dada a incerteza desta crise, eu creio que seria importante se ter um processo de acompanhamento para saber se mais incentivos serão necessários em 2010."

Zoellick fez ainda um alerta para a queda no comércio mundial, uma vez que os países recorrerem a mecanismos para proteger suas economias, e citou previsões do Banco Mundial de que até 400 mil crianças morrerão este ano como efeito indireto da crise econômica.

"Há questões que estão além da economia e vão para a política e estabilidade social", disse o presidente do Banco Mundial. "Se as crianças não tiverem nutrição adequada nos primeiros anos, você perde uma geração."

Zoellick citou ainda algum progresso em persuadir os países ricos a ajudar os países em desenvolvimento que foram atingidos pela queda nas exportações das commodities, mas admitiu que há resistência.



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