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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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LEVANTAMENTO

Imazon revela que MT é 'campeão' em devastação

O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), organização que faz um levantamento paralelo ao oficial da devastação na região amazônica, revelou que Mato Grosso é o estado brasileiro com maior devastação no mês de setembro deste ano. Dos seis ...

O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), organização que faz um levantamento paralelo ao oficial da devastação na região amazônica, revelou que Mato Grosso é o estado brasileiro com maior devastação no mês de setembro deste ano. Dos seis municípios mato-grossenses tidos como campeões em desmatamento, Colniza (16,8 km²) e Feliz Natal (15,4 km²) são os primeiros da lista.


Pará foi o segundo estado com mais desmatamento no período, correspondente a 18% do total, seguido de Rondônia (14%), Amazonas (11%), Acre (7%), Roraima (1%) e Tocantins (1%).

No total, o Imazon detectou desmatamento de 170 km² de floresta em setembro, considerando apenas áreas com supressão total da floresta, onde o solo fica exposto.

A área detectada equivale a 106 vezes o tamanho do Parque Ibirapuera, em São Paulo, ou a pouco mais que 4 vezes o tamanho do Parque Nacional da Tijuca, no Rio. Só em agosto, haviam sido detectados 210 km² de devastação na Amazônia Legal, que engloba os estados do Norte, mais Mato Grosso e parte do Maranhão.

De acordo com o Imazon, a devastação registrada em setembro representa redução de 21% em relação ao mesmo período de 2009. No ano passado, a área desmatada somou 216 km² para o mês de setembro.

O relatório também indicou degradação florestal de 500 km² em setembro, relativo a áreas intensamente exploradas pela retirada de madeiras ou por queimadas. Se somada ao mês de agosto, que completa o primeiro bimestre do calendário oficial de desmatamento, a degradação na Amazônia Legal foi de 2.055 km², representando aumento de 213% em relação ao valor registrado no mesmo período de 2009, quando foram observados 657 km² de degradação. Segundo o Imazon, o aumento é "extremamente expressivo".

Por conta da cobertura de nuvens em setembro de 2010, foi possível monitorar 83% da área da Amazônia Legal. A região não mapeada equivale a região amazônica do Maranhão e a áreas no Acre, Amazonas, Roraima, Amapá e Pará. Com Globo Amazônia.
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