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Terça-feira, 30 de julho de 2024

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Brasileira nega que jogadora de Guiné Equatorial seja homem

Campeã africana por Guiné Equatorial em 2008, a atacante brasileira Ninha nega que sua seleção adotiva escale homens, contrariando acusações de Camarões, Gana e África do Sul.


- Quando joguei lá, teve essa história também, mas não é verdade. São duas irmãs nascidas em Burquina Faso. Parecem homens mesmo, mas são mulheres. Descobrimos isso pela convivência - garante, lembrando que as sul-africanas fizeram as mesmas denúncias ao perderem a final continental anterior.

Naquela época, foi necessário até um exame improvisado, conta. "A gente estava aquecendo antes do jogo, uma das meninas teve que sair, pra ir ao vesitário com uma funcionária da confederação e a capitã sul-africana, para mostrar que é mulher mesmo. Não sei se olharam (o órgão sexual), mas provou", lembra Ninha. "(As duas suspeitas) são muito tímidas, na delas. A gente nem entende o que elas conversam, falam inglês".

Ao vencer por 3 a 1 a semifinal contra a África do Sul quinta-feira (11), Guiné Equatorial classificou-se para encarar a Nigéria na final do Campeonato Africano de 2010 com duas brasileiras como titulares: a goleira Miriam e a atacante Jumária. Elas voltam na próxima semana ao País para defender o São Francisco do Conde na semifinal da Copa Brasil.

Sem as "guineanas", mas com Ninha, o São Francisco do Conde enfrenta o Flamengo de Feira de Santana neste domingo (14) pela primeira partida da final do Campeonato Baiano Feminino, em busca do 10º título consecutivo.

A Nigéria ganhou os sete primeiros torneios continentais, de 1991 a 2006. Na segunda participação, com reforços brasileiros, Guiné Equatorial levou a taça em 2008 e agora busca o bicampeonato.
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