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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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ATÉ QUE ENFIM

Câmara de Sinop será usada após ficar quatro anos em construção

Foto: A Folha

Nova sede da Câmara de Sinop

Nova sede da Câmara de Sinop

Depois de quatro anos – somados os períodos de construção e os dois anos de obras suspensas - as obras na nova sede da Câmara de Sinop estão na reta final e nos próximos dias podem se concluídas. A previsão é que até o final do ano, provavelmente no começo de dezembro, as sessões legislativas passem a acontecer na sede nova.


Esta semana, os servidores do Poder Legislativo fizeram mudanças de arquivos, documentos e estão se instalando nas novas salas. Todavia, para que os vereadores passem a trabalhar definitivamente na nova Casa de Leis, faltam detalhes como rede de internet, instalação de ar condicionado nos gabinetes, entre outros.

O presidente Mauro Garcia (PMDB) finalizou a construção conforme o fluxo de caixa do Legislativo. Nos últimos dias, os operários trabalharam na parte interna, na parte elétrica, hidráulica, forração e acabamento. Na parte externa, pintura, calçadas e finalização de outros detalhes.

A construtora também fez os quatro gabinetes que foram acrescidos do projeto original, para atender a demanda da legislatura seguinte, que passará para 17 vereadores. O projeto atual não prevê a construção de estacionamento e jardim, que deverá ser licitado posteriormente.

A obra foi retomada em agosto do ano passado, após a mesa diretora conseguir um Termo de Ajuste de Conduta, por meio do Ministério Público. Nova licitação foi feita para os projetos de adequações que foram pedidos pelo juiz da Sexta Vara, Mário Machado. Entre eles, projetos de readequação na arquitetura, elétrico, estrutural (concreto armado), estrutura metálica, hidrosanitário, lógica internet, prevenção de incêndios e climatização.

A construção da nova sede do legislativo ficou paralisada dois anos e meio por suspeita de irregularidades na execução do primeiro projeto, contratado pelo ex-presidente José Pedro Serafini (PMDB). A ex-presidente Sinéia Abreu (PSDB) cancelou pagamentos para a empreiteira que estava erguendo o prédio e o caso foi parar na justiça, que embargou a obra.

Por causa disso, Pedrinho foi condenado, em 2009, pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), a devolver R$ 192 mil aos cofres do município, mais multa de R$ 30 mil ao TCE. Pedrinho está recorrendo da decisão.

A justiça só liberou a retomada da construção em 25 de junho do ano passado, quando o advogado da Câmara, Flávio Américo, conseguiu mostrar que a construção paralisada gera prejuízo aos cofres públicos. Somando os valores gastos até agora, com as etapas de 2006 e a atual, foram gastos mais de R$ 2.5 milhões. Com jardinagem e estacionamento, poderá ultrapassar os R$ 3 milhões.

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