O prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), afirmou que o grande ‘vilão’ no atraso da conclusão das obras da primeira etapa do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC 1, é a burocracia para a liberação dos recursos. Segundo o chefe do Executivo municipal, dos oito lotes, três estão em andamento e os outros cinco ainda seguem os ritos obrigatórios da Caixa Econômica Federal (CEF).

Sobre o PAC 2, Galindo explicou que as obras da segunda etapa do Programa só poderão iniciar quando a primeira for concluída, pois uma é continuidade da outra. “O PAC 2 só vai vir quando concluir o 1 porque é continuidade. Para terminarmos a primeira parte só falta a burocracia”, ressaltou o prefeito.

Os trabalhos do PAC em Cuiabá se tornaram um dos principais problemas da gestão municipal desde agosto de 2009, quando foi deflagrada a operação Pacenas. A ação da Polícia Federal prendeu 11 pessoas, entre empreiteiros e servidores públicos municipais. Todos foram acusados por suposto envolvimento em fraudes no processo licitatório, segundo denúncia do Ministério Público Federal.

Na época em que foi deflagrada a operação e as obras paralisadas o Palácio Alencastro era comandado pelo ex-prefeito Wilson Santos (PSDB), que renunciou o cargo para disputar o governo do Estado nas eleições deste ano.