Cotado para concorrer a Prefeitura de Cuiabá em 2012, o senador eleito Pedro Taques (PDT) avalia que seria um desrespeito para com os 67% dos votos que recebeu dos cuiabanos se deixasse o Senado para pleitear o comando do Palácio Alencastro, o que considera uma “aventura”. “Seria um desrespeito ao eleitor de Cuiabá me aventurar numa eleição a prefeito de Cuiabá”, declarou.

Estreante na política partidária, o líder pedetista acredita que pode ser mais útil ao município enquanto senador da República do que como chefe do Executivo. Diz já ter tido uma conversa com o atual prefeito Chico Galindo (PTB) e garante que independente de posições partidárias atuará em defesa da capital.

Apesar da postura combativa adotada na campanha eleitoral, Taques garante não ser um “menino birrado” ao ponto de colocar os interesses da população acima dos pessoais e partidários. “Não sou menino birrado para impedir o desenvolvimento do Estado. Penso que temos que tratar de uma forma institucional e profissional. Não preciso amar a pessoa para trabalhar com ela”, enfatizou.

Na intenção de manter um bom relacionamento, o senador eleito já visitou os gabinetes dos hoje senadores, Jaime Campos (DEM), Serys Slhessarenko (PT) e Gilberto Goellner (DEM), sendo que os dois últimos concluem os mandatos no final deste ano. No processo eleitoral, o pedetista seguiu uma linha dura no combate à corrupção nos poderes e, por isso, alvo de críticas por parte de alguns parlamentares.