O inquérito policial sobre a Operação Pharisaios concluído na última sexta-feira (4) e divulgado hoje (7) confirma que de fato, integrantes do esquema fraudavam o sistema Sisflora da Sema (Secretaria do Meio Ambiente), para lançar documentos ambientais falsos. O esquema criminoso beneficiava o comércio de madeira retirada ilegalmente da terra indígena de Serra Morena, através do uso de mão de obra indígena.

A Polícia Federal assinala que os Planos de Manejo Florestais Sustentáveis (PMFS’s) eram utilizados para expedição de guias florestais “frias” para que o material lançado fosse tido como de origem de produtos florestais, qualificando os documentos como "ideologicamente falsos", conforme divulgado.

Segundo informações do Portal Terra, na sexta-feira foram presas seis pessoas acusadas de integrar a organização, porém, quatro empresários apontados como “laranjas” continuam foragidos.

A Operação foi desencadeada no dia 26 de novembro e ao todo 21 madeireiros foram indiciados. Entre os crimes praticados pela quadrilha e apontados pela PF estão: exploração ilegal de floresta de domínio público; danos em área de preservação permanente; transporte, comércio e estoque de produtos florestais sem licença válida do órgão ambiental; receptação qualificada; falsidade ideológica, uso de documento falso e formação de quadrilha armada.