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Segunda-feira, 20 de maio de 2024

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OPERAÇÃO ATLÂNTIDA

Ong pede investigação de obras de Silgran no Araguaia

Foto: Reprodução

Ong pede investigação sobre asfalto feito em Nova Xavantina na época de Robson Pazetto

Ong pede investigação sobre asfalto feito em Nova Xavantina na época de Robson Pazetto

A organização não-governamental Sempre Viva, formada por 'amigos associados de Nova Xavantina', quer que sejam investigadas todas obras de pavimentação asfáltica realizadas pela empreiteira Silgran e de prédios público da SW Construções, durante o período de 2003 a 2007, na gestão do ex-prefeito Robson Pazetto (PP).


Segundo Paulo Parreira, um dos integrantes da Ong, em 2007 um relatório da Controladoria Regional da União no Estado de Mato Grosso (CGU-MT) já revelava obras mal feitas, "com dois anos de uso, minando água e asfalto deteriorando em várias ruas da cidade".

Somente em Nova Xavantina foram R$ 7 milhões de convênios federais, cuja empreiteira vencedora foi a Silgran, uma das investigadas da operação Atlântida que indiciou 33 pessoas acusadas de fraudar e superfaturar obras em cinco prefeituras do Araguaia: Barra do Garças, Novo São Joaquim, Canarana, Ribeirãozinho e Pontal do Araguaia.

Parreira não entende porque Nova Xavantina não foi incluída na investigação da Polícia Federal se na vistoria realizada em 2007 constatou-se problemas de infraestrutura em prédios públicos construídos na época do ex-prefeito Pazetto. Ele cita as obras de uma creche e o lar dos idosos, edificadas pela construtora SW Construções, do empresário Salustiano Alves de Melo, outro investigado na operação Atlântida. Também foram citadas as obras ainda de uma quadra esportiva, o prédio da câmara municipal e de recuperação de estradas vicinais.

Os técnicos do CGU de Mato Grosso detectaram indícios de obras sem licitação; modificação do projeto original, alteração em cartas-convites citando, por exemplo, o lote 33/2005; o não cumprimento de prazo entre a publicação do edital e abertura dos envelopes da licitação; urbanização da passarela (objeto de contrato de repasse, não está prevista na planilha aprovada pela Caixa Econômica Federal e nem em processo licitatório com indicio de desvio).

O esquema de fraude e superfaturamento detectado pela PF consistia em declarar a espessura do asfalto de 40 centímetros nas planilhas e projetos, todavia uma perícia in loco percebeu que a espessura não passava de 15 centímetros. Os delegados da PF explicaram que os empreiteiros faziam rapidamente o asfalto não dando tempo para conferir a espessura de fato. Em outros casos, os fiscais eram coniventes com esquema.


Veja cópia do relatório de 2007 sobre as obras de Nova Xavantina executadas pelas empreiteiras mencionadas na gestão do ex-prefeito Robson Pazetto.



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