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Segunda-feira, 29 de julho de 2024

Notícias | Economia

Bolsas da Europa fecham sem rumo definido

As principais bolsas europeias fecharam em direções divergentes hoje, com os mercados em Londres e Paris incapazes de sustentar os ganhos do início de suas respectivas sessões. Preocupações com o aumento da taxa de desemprego no Reino Unido e realizações de lucro pesaram sobre essas bolsas. Frankfurt e Madri também perderam a maior parte dos ganhos do dia, mas conseguiram fechar em alta.


A Bolsa de Londres recuou 1,35% e fechou a 3.804,99 pontos, pressionado pelo aumento do desemprego no Reino Unido, que atingiu o número de dois milhões de trabalhadores pela primeira vez em uma década. "Até a divulgação dos números de hoje, os dados sobre o mercado de trabalho ainda não tinham demonstrado o impacto da piora do PIB (Produto Interno Bruto) no quarto trimestre e os anúncios de demissões em massa, embora estivessem muito ruins", comentou Andrew Clarke, economista do BNP Paribas. HSBC esteve entre as maiores quedas do índice, com perdas de 5,05%.


Na França, a Bolsa de Paris recuou 0,25%, para 2.760,34 pontos. Alcatel caiu 1,76% e Peugeot Citröen cedeu 1,44%.


Na outra ponta, a Bolsa de Frankfurt subiu 0,21%, para fechar em 3.996,32 pontos. Na Espanha, a Bolsa de Madri também subiu 0,21% para fechar em 7.661,60 pontos.


Além do desemprego no Reino Unido, a realização de lucros sobre os ganhos dos últimos dias, em especial os da semana passada, também pesou sobre os índices, disse Mark Tuner, chefe de vendas da corretora Instinet. Os ganhos recentes nas Bolsas dos EUA e da Europa foram provocados por certo entusiasmo com o setor financeiro. O presidente do Royal Bank of Scotland (RBS), Philip Hampton, juntou-se hoje ao coro do setor ao dizer ao jornal britânico Financial Times (FT) que a instituição teve um bom início de ano. As ações do RBS subiram 4,05% em Londres.


Entre outros setores na Europa, as ações da mineradora anglo-australiana Rio tinto recuaram 6,76% em Londres diante da crescente especulação de que o governo da Austrália deve rejeitar o acordo, de US$ 19,5 bilhões, da empresa com a chinesa Chinalco. Os papéis de outra mineradora, a BHP Billiton, baixaram 0,84%.


No setor farmacêutico, a Bayer subiu 2,78% em Frankfurt. O banco de investimento norte-americano Goldman Sachs disse que os mercados reagiram com exagero, ontem, às notícias de que a Administração de Medicamentos e Alimentação dos EUA (FDA, na sigla em inglês) teria preocupações com a eficiência de um medicamento para dissolver coágulos de sangue, fabricado pela alemã. As informações são da Dow Jones.
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