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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Ártico derretido põe Europa numa fria, diz pesquisa

Segundo levantamento, derretimento do gelo causa baixas temperaturas


Nem bem o Reino Unido sobreviveu ao Natal mais frio desde 1890 e veio outro balde, ou melhor, um jato de água fria em algumas teorias sobre o declínio da temperatura por lá. Até então, os relatórios meteorológicos recentes diziam que uma zona de alta pressão sobre o Atlântico mais o fenômeno La Niña (resfriamento das águas superficiais do Pacífico) eram o porquê do inverno ser tão rigoroso. Até aí, beleza. Isso significaria algo passageiro.

Aí veio um grupo de cientistas da Alemanha e mandou o foco do problema um pouco mais longe. Segundo a pesquisa, feita em parceria com especialistas em clima do Instituto Potsdam, o derretimento do gelo marinho no Ártico é que pode ser a causa do frio polar europeu.

A tese defendida pelos alemães é a seguinte: o aquecimento global causa o derretimento do gelo marinho, mudando os padrões do vento no Hemisfério Norte, que então levam correntes de ar frio pelo Reino Unido. Mais: a tendência, segundo o estudo, é de invernos mais longos e mais frios na Europa.

Nevasca pouca é bobagem

Se fosse só isso, já seria ruim o suficiente, mas a previsão é... imprevisível. Os cientistas afirmam que o desaparecimento do gelo ártico terá incalculáveis consequências no clima do Hemisfério Norte. O instituto considera prematuro linkar os invernos rigorosos dos últimos dois anos ao derretimento do gelo no Ártico, mas prevê frio intenso nos períodos de baixa temperatura por cerca de 50 anos.
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