O presidente da Câmara, Marco Maia, comentou a manifestação em favor da libertação do italiano Cesare Battisti, ocorrida há pouco no Salão Verde. “O direito de manifestação é democrático, pois a Câmara é a Casa do povo.”

Ex-integrante do grupo de esquerda Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), Battisti foi condenado pela Justiça italiana por participação em quatro assassinatos na década de 70. Battisti nega todas as acusações e alega perseguição política. O italiano está preso no Brasil desde 2007. No ano passado, a extradição de Battisti foi negada pelo governo brasileiro.

Marco Maia disse que espera um desfecho rápido da questão, mas não expressou sua posição sobre o caso. “Esperamos que o STF [Supremo Tribunal Federal] possa tomar a decisão sobre Battisti o mais rápido possível e solucionar esse caso, para dar uma satisfação à sociedade.”

Pacto republicano
O presidente da Câmara defendeu a proposta exposta pelo presidente do STF, Cezar Peluso, de reeditar um novo pacto republicano. “Tudo o que for feito para avançar nas relações do Estado com a sociedade terá, sem duvida nenhuma, o nosso apoio."

Mulheres
Na saída do Plenário, Marco Maia foi festejado pela bancada feminina. Segundo ele, 2011 é o ano da consagração da mulher na ocupação do espaço político no Parlamento brasileiro. “Tenho alegria de contar com uma mulher na Mesa Diretora. É um avanço que nos orgulha muito.”