A presidente Dilma Rousseff propôs nesta quarta-feira (02), no Congresso, uma política de longo prazo para o salário mínimo e um pacto contra a miséria. E o novo presidente da Câmara foi eleito nesta terça-feira (01) à noite.

O novo presidente da Câmara, Marco Maia, do PT, recebeu os votos de 375 dos 503 deputados. Disse que vai trabalhar por uma reforma que modernize a política brasileira.

Mas defendeu uma antiga reivindicação dos deputados: a obrigação do Governo Federal de liberar dinheiro das emendas parlamentares.

“As emendas que são apresentas pelos deputados muitas vezes se constituem em um instrumento mais eficaz e efetivo de fazer com que as políticas públicas tenham realização, tenham concretude na ponta da população”, declara o deputado pelo PT do Rio Grande do Sul Marco Maia, presidente da Câmara.

Nesta quarta-feira (02) à tarde, as atenções no Plenário se voltaram para a presidente Dilma Rousseff. Ela foi levar pessoalmente ao Congresso a mensagem do Governo.

Depois, em um discurso de meia hora, a presidente Dilma Rousseff apresentou a deputados e senadores as prioridades do Governo.

Dilma Rousseff defendeu o acordo que elevou o salário mínimo a R$ 545. E disse que vai enviar ao Congresso proposta que garanta a estabilidade das regras para o mínimo.

“A adoção da política de valorização do salário mínimo permitiu que este alcançasse o maior nível dos últimos 40 anos. No entanto, é preciso ir ainda mais longe, superando o quadro atual e instituindo regras estáveis, de longo prazo, que permitam a continuidade dessa política”, disse a presidente Dilma Rousseff.

Destacou as reformas política e tributária. Foi aplaudida. Dilma propôs um pacto entre os governos para erradicar a miséria do país.

“Uma parceria sólida, que acabe com a miséria, que amplie e melhore o acesso à saúde, à educação, que garanta segurança e que proporcione às brasileiras e aos brasileiros oportunidades reais de crescimento social”, afirma a presidente Dilma Rousseff.