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Segunda-feira, 20 de maio de 2024

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Comunitários reagem ao preconceito do vereador Everton Pop e ameaçam representar ao Ministério Público

Praticamente todos os líderes comunitários de Cuiabá consideram-se “ofendidos na essência” pelo vereador Everton Pop (PP), líder do Executivo na Câmara Municipal, por conta da acusação de que “a Sanecap era usada para empregar presidentes de bairro sem capacidade”, veiculada no caderno de Política do jornal Diário de Cuiabá desta quinta-feira (25/02/11).


“Recebi dezenas de ligações de líderes comunitários de todas as regiões da Capital exigindo que sejam tomadas providências nas esferas cível e criminal, contra esse vereador”, revela o presidente da União Cuiabana de Associações de Moradores de Bairros (Ucamb), Édio Martins de Souza, também muito magoado com Everton Pop. Ele confirmou que a assessoria jurídica da Ucamb analisa a entrada de representação no Ministério Público do Estado por discriminação de classe, o que é crime.

“Creio que o vereador não conhece a realidade dos bairros da cidade nem o trabalho do movimento comunitário, senão, jamais diria tamanha asneira”, observa ele.

O presidente da Ucamb entende que os presidentes de Associações de Moradores não podem ser usados como ‘bodes expiatórios’ pelo prefeito Francisco Galindo (PTB) e seu líder na Câmara Municipal para justificar a venda da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap), que é patrimônio público.

“A Ucamb é contra a privatização. Basta ter vontade política para implantar uma gestão austera e competente”, justifica do dirigente comunitário.

Édio Martins afirma que Everton Pop “está com interesse pouco claros com o prefeito Chico Galindo e pretende buscar justificativas para o injustificável, que, na prática, é a privatização da Sanecap sem ampla discussão com a sociedade”.

Segundo Édio Martins, se no passado houve alguns casos – sempre há exceções para a regra – de presidentes de bairros que foram contratados pela Sanecap, então, a culpa seria de vereadores e administradores da Prefeitura de Cuiabá.

“O presidente de bairro não tinha nem tem força política para se ‘auto-indicar’. Se comunitário ocupava cargo, isso ocorria porque, na época da eleição, era procurado pelo candidato a vereador em busca de apoio e, depois de eleito, se via na obrigação de cumprir”, recorda o presidente da Ucamb.

Édio Martins disse, antes de criticar presidente de bairro, Pop deveria visitar as comunidades e ver de perto o sofrimento do povo, ao invés de ficar fazendo malabarismos na TV. “Até agora esse moço está apenas no ‘boa-oba’ e não disse a que veio, na Câmara Municipal, se comportando apenas como apresentador de TV”, reclama Édio Martins.
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