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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Cardiologistas falam de prevenção e consequências da hipertensão

Foto: Reprodução

Cardiologistas falam de prevenção e consequências da hipertensão
A pressão alta, problema que atinge quase 40 milhões de brasileiros, ou um quinto da população, foi o principal tema do Bem Estar desta terça-feira (1º). Para explicar os fatores de risco, as consequências e as formas de evitar a hipertensão, estiveram no estúdio o cardiologista e consultor Roberto Kalil, do Hospital Sírio-Libanês e do Instituto do Coração (Incor), e o cardiologista e especialista em pressão arterial Celso Amodeo, do Hospital do Coração (HCor).


Um dos maiores vilões da hipertensão é o sódio, mineral presente em alimentos industrializados e também no sal de cozinha. Há quem coloque sal em tudo: na salada, nos pratos quentes e nos já salgados. Em média, os brasileiros ingerem três vezes mais sal por dia que o recomendado pelo Ministério da Saúde: 15g, em vez de 5g.

Se não tratada, a pressão alta pode levar a um derrame cerebral (ou AVC), infarto ou lesões no organismo, como obstruções cerebrais e arteriais, crescimento do coração e mau funcionamento dos rins. Também pode motivar problemas de circulação nas pernas e nos genitais.

Para fazer a medição, segundo o nefrologista e especialista em pressão Décio Mion, é preciso que o paciente esteja sentado, relaxado e sem cruzar as pernas. O braço deve ficar na altura do coração. Alguns fatores podem alterar o resultado, como apresentar uma dor crônica, ter fumado ou tomado café minutos antes, ou estar com a bexiga cheia. Uma situação difícil na vida de uma pessoa também pode acusar uma falsa hipertensão.

Mion esclareceu que o número maior da pressão é quando o coração se contrai; e o menor é quando ele relaxa. A recomendação do médico é que o paciente perca peso, faça exercícios e coma menos sal. Ele também explicou que pessoas da raça negra costumam sofrer mais de hipertensão, assim como idosos e obesos. As mulheres apresentam mais o problema depois da menopausa, pois os hormônios femininos as protegem.

Os aparelhos que tiram a pressão pelo pulso não são muito confiáveis, de acordo com Mion. O melhor é fazer a verificação pelo braço, o que pode ser realizado por um farmacêutico – mas só o médico pode fazer uma avaliação completa.

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