Olhar Direto

Sábado, 11 de maio de 2024

Notícias | Agronegócios

ABATE CLANDESTINO

Estado monta força tarefa para combater comércio ilegal de carne

Foto: Secom - MT

Estado monta força tarefa para combater comércio ilegal de carne
Para combater a proliferação de abates irregulares ou clandestinos na atividade frigorífica e garantir a qualidade da carne na mesa do consumidor, coibindo atividades irregulares em frigoríficos em Mato Grosso, o Governo do Estado e o segmento agropecuário decidiram montar uma 'força tarefa'.


“O governo será implacável no combate aos frigoríficos irregulares ou com atividades clandestinas. Trata-se de uma questão de saúde pública e de sanidade animal”, afirmou o secretário-chefe da Casa Civil, Eder Moraes.

O trabalho será feito em parceira com Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf) por meio do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT), Secretaria de Fazenda (Sefaz), Secretaria de Saúde, Polícia Militar, Ministério da Agricultura e outros.

Segundo Eder Moraes, estima-se que cerca de 2,5 milhões de cabeças por ano são abatidas de forma criminosa colocando em risco a saúde pública das pessoas consumidoras e dos próprios rebanhos espalhados pelo Estado. Além dde prejudicar frontalmente a economia do Estado, por causa do aumento da capacidade ociosa dos frigoríficos regulares.

Força Tarefa

O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel PM Osmar Lino Farias, destacou a atuação da Polícia Militar nesta força tarefa do Governo do Estado. “Os dados dos abates clandestinos e a condição de como a carne chega ao consumidor sem procedência nos preocupam, por isso, não vamos mais tolerar esta situação e vamos trabalhar com muito rigor”, disse Farias.

Segundo o presidente do Indea, Valney Souza Corrêa, o governo irá trabalhar de forma rígida, prezando pela saúde da população. “Os animais abatidos de forma irregular representam ameaça para a saúde do cidadão, pois a carne passa muito rapidamente do estado de rigidez cadavérica para o estado de putrefação”, esclareceu Corrêa.

De acordo com especialista na área de vigilância sanitária, as doenças mais comuns, as quais a população está exposta com a carne clandestina, destacam-se a brucelose, salmonela, cisticercose e até a tuberculose.

Na oportunidade, o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, ressaltou que Mato Grosso é o estado com o maior rebanho bovino do Brasil com mais de 27 milhões de cabeças de gado e que esta ação é fundamental para acabar com os abates irregulares que prejudicam tanto o animal como o consumidor final. “Mato Grosso é exemplo de produção e não podemos mais permitir que os clandestinos atuem”, afirmou. As informações são da Assessoria/Casa Civil-MT.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet