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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

Notícias | Educação

Reitor da Unemat explica medidas adotadas para reduzir custos e conceder licenças

Para reduzir custos e conceder licença-prêmio a mais de 200 professores, a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) ficará sem aulas durante quatro meses. Depois do fim deste ano letivo, em novembro, as aulas só serão retomadas em março do ano que vem. 


Em entrevista ao programa Bom Dia Mato Grosso, da TV Centro América na manhã, de hoje (19), o reitor da Unemat, Taisir Karim, falou sobre a paralisação das atividades, por licença prêmio de professores e ajuste de caixa e sobre as principais medidas adoradas neste ano para a contenção de despesas. 

Atualmente, 250 professores da Unemat se encontram com licença prêmio adquirida e não usufruída. De acordo com Lei Complementar, 26 de dezembro de 2007, o servidor não pode acumular duas licenças-prêmio. Considerando o período para o gozo e o elevado número de profissionais que estão com direito acumulado, a administração da Universidade, em decisão aprovada pelo Governo do Estado, definiu um calendário único para que os professores usufruam suas licenças-prêmio, sem prejudicar o desempenho das atividades acadêmicas e sem implicar a necessidade de contratação de professores substitutos. 

 O calendário acadêmico deste ano sofreu adequações, com inclusão de aulas aos sábados, sem contudo haver redução do número de dias letivos. O período letivo de 2009/1 termina no dia 30 de junho. Já o início das aulas do segundo semestre de 2009 será no dia 13 de julho e vai até 13 de novembro de 2009.

Neste ano, a Unemat não vai conceder bolsas estudantis com orçamento próprio. Entretanto, está em negociação com a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec) a abertura de editais para suprir essa demanda específica da Universidade do Estado de Mato Grosso.

SEM CONTRATAÇÕES  

Este ano a Unemat não realizará concurso para contratação de profissionais técnicos administrativos para atuação nos campi. Apesar de ser uma demanda expressa por PTES, o reitor afirmou que, num momento em que a universidade toma medidas efetivas de readequação orçamentária, na há como sobrecarregar ainda mais a folha de pagamento. Por outro lado, Taisir Karim lembrou que esta foi uma das consequências já previstas com a implantação dos novos planos de carreira para técnicos e professores, que resultou em um reajuste de 50% nas médias salariais de profissionais técnicos.


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