O corpo do juiz Carlos Roberto Correia Pinheiro, substituto de Segundo Grau, foi encontrado na manhã de hoje em um apartamento localizado no bairro Bosque da Saúde, nas adjacências do hospital São Matheus, segundo informaram fontes do Poder Judiciário ao Olhar Direto. O apartamento é de propriedade do juiz.

O magistrado Carlos Pinheiro atuava na área criminal e o corpo foi encontrado, há poucos instantes, num apartamento do edifício Golden Park, disseram as mesmas fontes.

Investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) acabam de chegar no Golden Park. O Olhar apurou que o corpo de Pinheiro foi encontrado em estágio de putrefação. "A morte pode ter ocorrido há três dias", revelou uma fonte policial, por volta das 11h20.

Informações preliminares obtidas pela reportagem, com base em relatos de testemunhas e policiais militares, apontam que "não há evidências da prática de homicídio". Contudo, outras testemunhas ouvidas pelo Olhar Direto sustentam que há indícios de um crime, embora não respaldem a informação.

"Só a autópsia poderá informar com certeza o que ocorreu com o juiz", ponderou uma fonte ouvida pela reportagem, segundo a qual o magistrado queria se aposentar e ir para o Rio de Janeiro.

O tenente Guerreiro, da PM, testemunhou, há pouco, que os familiares do juiz informaram que ele sofria de epilepsia e, em princípio, também descarta a hipótese de homicídio. O corpo foi encontrado pela empregada e o juiz morava sozinho.

Um parente do magistrado compareceu ao edifício e disse à imprensa que havia encontrado Carlos Roberto em um shopping da capital na sexta-feira (4) e ele estava aparentemente tranquilo e sem sinais de saúde frágil. Questionado pela imprensa sobre o fato de o juiz estar sozinho, o familiar afirmou que ele mantinha uma vida reservada devido ao cargo.


Mais informações em instantes/Primeira atualização às 10h21/Segunda atualização às 10h37/11h38Terceira atualização às 11h24