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Sexta-feira, 10 de maio de 2024

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Greve dos médicos em VG pode ter fim; sindicato quer acordo judicial

Foto: Reprodução

Greve dos médicos em VG pode ter fim; sindicato quer acordo judicial
A paralisação dos médicos em Várzea Grande pode ser suspensa. A categoria irá discutir a proposta feita pelo prefeito interino, João Madureira (PSC), na noite desta sexta-feira (11), e o presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindmed), Edinaldo Fonseca Lemos, até demonstrou ser favorável ao plano apresentado, mas exige um acordo coletivo em juízo, para evitar uma quebra no compromisso, caso Murilo Domingos (PR) retorne ao cargo.


Em entrevista ao Olhar Direto, Lemos explicou que a proposta ainda não é o ideal, mas os médicos sabem das dificuldades da prefeitura e podem ceder, uma vez que ao menos agora foi aberto à negociação. Segundo ele, Domingos se recusava a atender a categoria e não honrou o compromisso feito pelo vice, Tião da Zaeli (PR), também afastado do cargo.

Madureira propôs retomar imediatamente os pagamentos da verba indenizatória dos médicos, inclusive as quatro atrasadas, todo dia 10 de cada mês e as parcelas em atraso seriam pagas entre maio e agosto, podendo ser antecipadas em um mês, dependendo da situação financeira da prefeitura. O prefeito informou aos médicos que também poderá pagar o valor correspondente à diferença de piso salarial de setembro/10 a abril/11 por meio de verba indenizatória a partir setembro de 2011.

De acordo com o presidente do Sindicato, outro ponto positivo da proposta é justamente a situação da cidade atualmente. Ele quer fazer um dissídio coletivo para que mesmo que Murilo retorne não possa recusar a proposta, pois estará homologada judicialmente.

“O Murilo já não cumpriu o acordo que o Zaeli fez com a gente em 2009, quando aceitamos suspender a greve por acreditar que o compromisso seria honrado, então com o acordo judicial, mesmo que o prefeito retorne não poderá mudar nada”, explicou Lemos.

Os médicos estão em greve desde setembro do ano passado e até o momento Domingos não teria sequer conversado com a categoria para tentar um acordo. A situação do Pronto-Socorro de Várzea Grande é caótica e já fez uma vítima por falta de atedimento. Além disso, com a paralisação na cidade industrial, o Pronto-Socorro de Cuiabá é quem acaba ainda mais prejudicado tendo de atender a demanda do município vizinho.

O caos na saúde pública de Várzea Grande não é apenas no pronto-socorro, as policlínicas também sofrem com o descaso público, falta de medicamentos e até de médicos suficientes para atender.
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