Os deputados estaduais irão se reunir com o governdor Silval Barbosa (PMDB) para discutir o projeto que altera o modelo de gestão da Agência Executora de Projetos e Obras da Copa (Agecopa), mesmo a contragosto do autor da proposta, Emanuel Pinheiro (PR), que ainda lembra a saída de Adilton Sachetti da presidência da entidade como “fruto do modelo falido de gestão”.
O republicano alega que já conversou com o chefe do Executivo e não vê necessidade de um novo encontro, uma vez que o projeto já conta com 22 assinaturas, dos 24 deputados na Casa. A proposta deve entrar em plenário no dia 23 (quarta-feira) e qualquer alteração somente por meio de emenda.
“Eu acho desnecessária essa reunião com o Silval sobre a Agecopa. É preciso dar condições ao presidente para que saia dessa ciranda que não vai a lugar nenhum”, afirmou Pinheiro.
Mesmo assim, o deputado José Riva (PP), presidente da Assembleia Legislativa, já marcou para o dia 22 de março a reunião entre os parlamentares e Silval. Nesta semana, os diretores das Agecopa apresentaram os projetos que serão executados para a Copa, porém os deputados não se deram por satisfeitos e a proposta de alteração na agência já conta com 22 assinaturas, dos 24 parlamentares.
Silval ao que parece já deu carta branca para alteração na gestão da Agecopa e até já estuda a possibilidade de indicar outra pessoa para presidir a agência. Apesar do respeito a Yenês Magalhães, o diretor tem um perfil muito mais técnico do que político, o que está dificultando a relação com o legislativo.
Yenês assumiu a presidência, interinamente, após a saída de Adilton Sachetti da presidência. Indicado pelo ex-governador e senador Blairo Maggi (PR), Sachetti cansou justamente de não ter o comando da diretoria, já que todos a gestão é colegiada e todos têm o mesmo status.