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Servidores invadem AL, vaiam secretário e Riva perde a paciência

17 Mar 2011 - 17:05

Da Redação - Alline Marques e Lucas Bólico

Aos gritos de “Pedro Henry que baixaria, a saúde não é mercadoria”, os servidores da saúde e médicos receberam os políticos que chegavam à Assembleia Legislativa para participar da audiência pública realizada na tarde desta quinta-feira (17) para discutir a saúde, na qual o clima ficou quente diante da insatisfação dos manifestantes.


Carro de som, faixas, cartazes de protesto, foram os adereços utilizados pelos manifestantes.  Antes de chegar à Assembleia Legislativa, os servidores e manifestantes percorreram as ruas de Cuiabá. Os mais exaltados chegaram a pedir a saída do secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry (PP), que está há três meses no cargo.

O secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry (PP), foi vaiado na chegada e até mesmo durante o discurso no auditório Milton Figueiredo, precisou a intervenção do presidente do legislativo, deputado José Riva (PP), para acalmar os ânimos dos manifestantes, revoltados com a ‘terceirização’ dos hospitais regionais.

Riva chegou a perder a paciência com os manifestantes e chegou a ameaçar o encerramento da audiência. Ele reclamou da “falta de educação” dos protestantes e chegou a falar que a Assembleia não é "casa da baderna".

Cerca de 700 servidores ocuparam os corredores da Assembleia e demonstraram insatisfação com a posição do secretário, que estaria sendo intransigente. A presidente do Conselho Regional de Serviço Social, Janaina Almeida, explicou que a briga é contra a forma que está sendo feita, de forma antidemocrática, porque a sociedade não está sendo ouvida e muito menos os trabalhadores que são quem precisam dos serviços de saúde pública.

Henry usou de mais uma hora para tentar explicar a proposta de contratar Organizações Sociais (OS) para administrar os hospitais do Estado, porém por várias vezes foi interrompido por vaias, gritos e protestos dos manifestantes. O secretário mais uma vez voltou a acusar o governo anterior de fazer gastos abusivos com a saúde.

Dos políticos presentes, o único a ser aplaudido foi o deputado Percival Muniz (PPS), que lembrou que o povo foi quem elegeu o atual governo, inclusive com o apoio do PT. Ao lembrar que muitos manifestantes estão associados à sigla petista.

Muniz também chegou a pedir calma aos servidores e destacou que é preciso ouvir o secretário para poder entender a proposta, a qual ele foi contra a aprovação de urgência como foi feita pelos deputados.

A audiência pública é conjunta com a Câmara de Cuiabá e o vereador Lúdio Cabral (PT), que também é médico, foi outro que precisou intervir para dar continuidade à audiência, diante do clima tenso no local.
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