O presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed-MT), Edinaldo Lemos, disse que o movimento grevista não irá recuar enquanto a proposta de terceirização da saúde não for abandonada pela Secretaria de Saúde e os deputados não voltarem atrás na aprovação da alteração na legislação.

“Queremos que os deputados revejam essa lei que ainda nem foi sancionada. Esse modelo de gestão atrapalha o servidor. É um modelo de precarização do trabalhador. E enquanto não voltarem atrás com isso, o movimento só vai crescer e continuaremos em greve”, ameaçou.

De acordo com Lemos, a chamada terceirização da saúde tolherá os diretos trabalhistas adquiridos pelos funcionários públicos da secretaria. “Não vamos deixar tirarem os direitos dos trabalhadores. Pode bater no sindicato pela imprensa, secretário (Pedro Henry). Pode bater que nosso coro é forte, nós não vamos fugir da luta”, disparou.

Edinaldo Lemos também aproveitou para defender a categoria das constantes denúncias e reclamações de ‘corpo mole’ por parte dos funcionários. “A Saúde não está sucateada por causa dos servidores. A culpa nunca foi dos servidores e nós não podemos ser responsabilizados”, defendeu-se. Para ele, os ‘culpados’ são os políticos que não dispensaram a devida atenção com o setor.