A comissão de licitação da Secretaria de Saúde do Estado habilitou o Instituto Pernambucano de Assistência à Saúde (IPAS) para a gestão do Hospital Metropolitano de Várzea Grande. A Organização Social (OS) é investigada pelo Ministério Público Federal (MPF) por ganhar licitações supostamente direcionadas.

A empresa concorreu ao Chamamento Público com mais uma empresa. Trata-se do Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, de São Paulo. De acordo com a assessoria de imprensa da pasta, essa foi apenas a primeira fase do processo de habilitação.

Agora, o Instituto Pernambucano vai apresentar a proposta de trabalho, a ser analisada até o dia 1º de abril. A empresa concorrente terá seis dias para recorrer, entre 5 e 11 do próximo mês.

A contratação de OSs tem sido alvo de críticas por parte da classe médica, que se encontra em greve. Agora, a contrariedade só aumenta em razão das suspeitas de corrupção que pairam sobre a empresa escolhida.

A terceirização das unidades regionais de saúde havia sido suspensa, mas, logo em seguida, o juiz da Terceira Vara Federal, Cesar Biasi, indeferiu o pedido liminar ingressado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM). Ele entendeu que a intenção do governo não é privatizar o setor, mas sim colocar um novo modelo de gestão e não cabe ao Judiciário interferir.