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Segunda-feira, 29 de julho de 2024

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Minas supera Sesi fora de casa e fica a uma vitória da final da Superliga

No duelo entre a novidade e a experiência, venceu quem tem mais bagagem. Apesar da torcida que lotou o ginásio da Vila Leopoldina, o Minas, com lugar praticamente cativo nas fases finais das outras edições da Superliga, derrubou o Sesi e saiu na frente no duelo da semifinal. Liderado pelo levantador Marlon e pelos bons ataques de André Nascimento e Luiz Felipe, a equipe mineira superou os rivais por 3 sets a 2, parciais de 16/25, 25/19, 21/25, 25/23 e 15/11.


Com o resultado, o Minas fica a uma vitória da classificação para a final da competição. O time mineiro tenta garantir a vaga na decisão no próximo sábado, às 10h, em Belo Horizonte. A TV Globo transmite este duelo.

fizemos nada além de dar o primeiro passo. Nós ganharmos aqui não é uma coisa inédita, e o Sesi vencer lá em Belo Horizonte também não. Tem que manter o pé no chão e buscar essa classificação em casa – afirmou o técnico Marcelo Fronckowiak.

Torcida faz a festa, e Sesi começa melhor

O Sesi começou a partida mais ligado em quadra. Com as jogadas pelas pontas funcionando bem, a equipe da casa pressionou o Minas e passou a construir o resultado. Com a torcida animada nas arquibancadas, os paulistas não tiveram problemas para ir para a primeira parada técnica com 8 a 5 no placar.

Na volta, o Sesi retornou ainda melhor. Diante de um Minas acuado, os paulistas aumentaram o ritmo, com bom desempenho de Thiago Alves no ataque e de Sidão no saque. Foi o próprio Sidão quem fechou o primeiro set, com um ace, em 25 a 16.

Depois de acertar a mão na primeira parcial, Sidão abriu o segundo set com um erro de saque. Mais atento, o Minas também voltou diferente. Com a partida mais equilibrada, o ataque paulista não conseguia encaixar bem as jogadas, enquanto a recepção mineira, com Marlon, passou a funcionar melhor. Na primeira parada, 8 a 7 para os mineiros.

O Minas continuou melhor e logo abriu quatro pontos de vantagem: 14 a 10. Do outro lado, o Sesi parecia perdido. Em um lance infeliz, Sidão mandou na rede, para o desespero do técnico Giovane Gávio, que pediu tempo com 18 a 12 no placar. Não adiantou muito. Saque e passe, principais armas da equipe, continuaram não encaixando, e o time mineiro fechou em 25 a 19.

O Sesi voltou melhor para o terceiro set e equilibrou a partida. Com Murilo chamando mais o jogo, a equipe da casa conseguiu encaixar novamente seus ataques. Do outro lado, Marlon municiava os atacantes mineiros com rapidez e complicava a vida da recepção paulista. Depois de boa jogada pelo meio, André Nascimento deixou os visitantes na vantagem na primeira parada, com 8 a 7.

Nenhum dos dois times, no entanto, conseguia tomar a dianteira no placar. Apesar da animação da barulhenta torcida do Sesi, o Minas não facilitava e se mantinha na cola dos paulistas. O bloqueio do time da casa, então, passou a fazer a diferença. Murilo e companhia abriram cinco pontos (21 a 16) e seguraram a vantagem até o fim: 25 a 21.

Minas aproveita falhas e vence no tie-break


O equilíbrio do terceiro set persistiu no quarto. As duas equipes se alternavam na dianteira, mas o Sesi, no ritmo da torcida, parecia mais disposto em quadra. Sob os gritos de “Murilo é seleção”, o melhor jogador do mundo em 2010 passou a liderar seu time, que aos poucos foi construindo a vantagem no placar.

Os visitantes, porém, não deixavam os paulistas dispararem. Se de um lado Murilo e Wallace atacavam bem, do outro, André Nascimento e Luiz Felipe respondiam na mesma moeda. E em um erro de Vini, o Minas abriu dois pontos para fazer 19 a 17. Ainda com dificuldades no seu saque, o Sesi não conseguiu tirar a vantagem do adversário e, em mais um ataque de Luiz Felipe, o time mineiro levou a partida para o tie-break, com 25 a 23.

O tie-break começou com um saque errado para cada time (Diogo pelo Minas, e Sidão pelo Sesi). Mas foi o time mineiro que tomou a iniciativa e abriu vantagem no placar. Os paulistas pareciam perdidos em quadra. No pedido de tempo, quando perdia por 5 a 1, Giovane e Wallace chegaram a ter uma rápida discussão. Tanto nervosismo não resolveu a situação. Bem no bloqueio e certeiro no ataque, o Minas fechou em 15 a 11.

- Faltou começar bem no tie-break. Nossa equipe vinha atacando bem, fugindo dos centrais deles, que bloqueiam bem, mas não tivemos um bom início de tie-break, e eles abriram três, quatro pontos logo. Num jogo decisivo, isso faz a diferença. Tanto que foi essa a diferença de pontos no fim - lamentou o levantador Sandro.
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