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Domingo, 19 de maio de 2024

Notícias | Educação

44 DIAS

Sintep encerra greve mas diz que pode voltar a qualquer hora

O Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública (Sintep), subsede Sinop, encerrou, hoje, após assembleia, a greve de 44 dias na rede municipal de educação, acatando proposta formulada em consenso entre o Poder Executivo, Legislativo e o Sindicato. No entanto, a presidente Sidnei Oliveira informou em entrevista que está mantido o “estado de greve”.


“Caso não sejam implantados os termos da proposta nos prazos estipulados os trabalhadores na educação de Sinop podem voltar a fazer paralisação”, disse ela em emissoras de TV.

A proposta aprovada hoje não é muito diferente da recusada na segunda-feira passada. O reajuste vai ser com o índice inflacionário (6.7%); foi mantida a opção de os professores aderirem espontaneamente à carga horária de 30 horas, mas com o salário proporcional, e implantação dessa nova carga horária somente em 2012; implantação do PCCS somente em maio (e não imediatamente, como exigia o Sintep).

Os professores precisaram rever o radicalismo grevista, pois os pais estavam se voltando contra os educadores. Muitos cobraram, via imprensa e na câmara, que os professores retornassem às salas de aula, por entenderem que as propostas do Executivo atendiam parcialmente a categoria. Desde a semana passada, seis creches e duas escolas já haviam retornado ao trabalho por causa do manifesto dos pais.

Agora, os professores se reúnem com os diretores das escolas e vão convocar os pais para “reorganizar” o calendário escolar, que deve ter 200 dias letivos. Praticamente todos os 14 mil alunos terão que estudar aos sábados e feriados, não terão férias de julho e, mesmo assim, o ano letivo vai entrar em janeiro de 2012.

Os professores ainda correm o risco de terem os dias de greve descontados da folha de pagamento, caso a prefeitura resolva manter ação no Tribunal de Justiça de Mato Grosso e este considerar que o movimento foi ilegal. Aduz a procuradora jurídica do município, Adriana Nervo, que o Sintep de Sinop não poderia liderar a greve, por não ter estatuto registrado no Ministério Público do Trabalho.
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