Determinado a provar que a ‘terceirização da saúde’ através da contratação de Organizações Sociais de Saúde (OSS) é a melhor saída para tentar solucionar o que, hoje, é um dos maiores pontos de crise em Mato Grosso, o secretário de Saúde Pedro Henry disse estar ainda mais convicto de que o modelo é a melhor opção. Tanta certeza veio após as visitas realizadas pelo gestor em dois hospitais de Pernambuco e uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), todos gerenciados por OSS.

“É um modelo que permite uma alta resolutividade, dá mais resultados e que possui eficientes mecanismos de controle e redunda num nível de satisfação muito grande do usuário”, declarou Henry, após visita as unidades, em Recife e na região metropolitana.

Henry verificou in loco os serviços prestados pelo Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde, que vem sendo investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelos ministérios públicos de Alagoas e do Rio Grande do Norte por supostas irregularidades na forma como venceu processos licitatórios nesses estados.

A Organização Social foi habilitada na primeira fase do processo licitatório para administrar o Hospital Metropolitano de Várzea Grande e concorreu a licitação com o Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, de São Paulo. Conforme a assessoria, a intenção é que até o início do junho a unidade já esteja funcionando. A idéia é iniciar por este hospital o novo modelo de gestão. A instalação de equipamentos e contratação de pessoal ficará por conta da OSS que for a escolhida ao final do processo do Chamamento Público da SES.

Além de Pernambuco, o secretário já visitou unidades de saúde gerenciadas por OSS em São Paulo, conheceu em Pernambuco unidades gerenciadas pelo IMIP (Instituto Materno Infantil de Pernambuco) que gerencia o Hospital Dom Helder, e o IPAS, que gerencia em Recife a UPA Imbiribeira e o Hospital Amélia Gueiroz (próprio) em Agrestina, O instituto também participa da gestão dos hospitais Memorial Jaboatão e Memorial Guararapes, ambos localizados em Jaboatão dos Guararapes, cidade de 644 mil habitantes localizada na região metropolitana a 18 quilômetros da capital.