O secretário-chefe da Casa Civil, Eder Moraes, mesmo em viagem aos Estados Unidos, resolveu rebater as ameaças de greve de alguns setores do Estado que brigam pela reestruturação de carreiras e “ameaçou” os mais radicais. “Quem radicalizar 'fora de hora' irá para o último lugar da fila na ordem das prioridades”, afirmou em nota.

Eder destacou que nos últimos três anos tem ocorrido a reposição inflacionária e mais ganho real em média de 6%, o que totalizou 30% de correção nos últimos anos. Ele lembrou ainda que os salários estão sendo pagos, rigorosamente, em dia. O secretário garante no mínimo a reposição inflacionária para o ano de 2011 e enfatizou que não depende apenas de vontade política.

O fato é que o governo do Estado sancionou em abril do ano passado a reestruturação da carreira de cinco categorias, dentre elas, o grupo TAF, área instrumental e desenvolvimento econômico. O problema é que, segundo o próprio governador Silva Barbosa, o Estado tem apenas R$ 107 milhões para atender a reivindicação dos servidores que chega a R$ 1 bilhão.

A insatisfação dos funcionários públicos também tem sido gerada em função das promessas de Silval feitas durante a campanha, que contemplaria muitas categorias e agora o Estado não tem condições financeiras para atender o pleito.

Confira nota de esclarecimento:

Diante da ameaça de greve de algumas categorias, o secretário-chefe da Casa Civil, Eder Moraes, esclarece que o governo do Estado está tratando da questão da remuneração dos servidores públicos de forma conjunta e em bloco, conforme determinação do governador Silval Barbosa, e de toda a equipe da área econômica que compõe o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Condes).

Os salários dos servidores estão rigorosamente em dia. Tivemos durante três anos consecutivos a reposição inflacionária e mais ganho real em média de 6% o que totalizou 30% de correção nos últimos três anos.

Dessa forma, está garantido no mínimo a reposição inflacionária para o ano de 2011. Trata-se de uma questão que não depende somente da vontade política do Governo do Estado, mas concretamente da capacidade do Estado de assimilar os impactos financeiros.

Em primeiro lugar, temos que manter o equilíbrio fiscal para que todos continuem podendo almejar ganhos futuros. Nessa ordem, quem radicalizar “fora de hora” irá para o último lugar da fila na ordem das prioridades.

Eder Moraes
Secretário-chefe da Casa Civil