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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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norte, sul e oeste

Estado articula implantação de mais três cursos de Medicina

O secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry, afirmou nesta quinta-feira, em Sinop, que o governador Silval Barbosa (PMDB) determinou empenho para implantação de mais três cursos de medicina em Mato Grosso, visando atender a demanda de formação de médicos nas regiões Sul, Norte e Oeste.


“É vontade do governador criar o curso de medicina na Unemat em Cáceres, dar toda assistência necessária para implantação do curso na UFMT de Sinop, bem como auxílio à Universidade Anhanguera, em Rondonópolis, que é privada, mas parceira do Estado”, falou o secretário, em entrevista coletiva na Praça Plínio Callegaro.

A formação continuada de médicos nos três municípios pólos poderia amenizar os problemas nos municípios da região, que sofrem com falta de clínicos cirurgiões e determinadas prefeituras precisam desembolsar “gordas fatias” do orçamento para manter bons médicos atendendo em unidades de saúde.

Em Sinop, por exemplo, cidade pólo para cerca de 40 municípios, os cirurgiões que atendem oito horas por dia no Pronto Atendimento ganham, em média, R$ 10 mil mensais. E mesmo com o bom salário ainda é difícil conseguir contratar bons médicos. A região não possuiu cursos de medicina e todos os profissionais precisam ser “importados” de outros estados. A maioria prefere até ganhar menos nos grandes centros do que se mudar para o interior do país.

Com a falta de profissionais dispostos a deixar a comodidade das regiões Sul e Sudeste, há prefeituras que pagam bem mais. Exemplo é a pequena União do Sul, distante a 160 km de Sinop. O município possui quatro mil habitantes e contratou, ano passado, empresa especializada que fornece dois médicos com o custo mensal de R$ 37 mil, ou seja, R$ 18.5 mil mensais por cada profissional.

Já em Colniza (1160 km de Cuiabá), o município paga R$ 25 mil por mês para cada médico que faz atendimento de emergência na unidade hospitalar e, para os que atendem nos postos de saúde da família, R$ 15 mil cada. Mesmo assim, falta profissional na cidade.
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