Após alguns encontros entre o secretário de Estado da Saúde, Pedro Henry (PP), o prefeito José Carlos do Pátio (PMDB) e a direção da Santa Casa de Misericórdia e Maternidade de Rondonópolis, foi estabelecida a recontratualização de valores a serem pagos pelo Estado ao hospital, via prefeitura. A crise na saúde se agravou após a morte de um bebê de três meses com endema pulmonar por não ter Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica.

O novo acordo irá cobrir a defasagem da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) na Santa Casa. O valor acordado ficou em “1.89”, ou seja, o Estado vai pagar a tabela SUS mais 89% na forma de incentivo para os procedimentos realizados.

Desse total, 80% será de forma fixa e 20% variável, de acordo com metas qualitativas ou quantitativas. Além disso, os valores pagos aos médicos do Estado cedidos à Santa Casa serão debitados no repasse dos incentivos.

Os detalhes formais da recontratualização ainda serão definidos na segunda-feira (18). Pedro Henry esteve no município em outras ocasiões para discutir o assunto e nesta sexta-feira (15) também assinou, junto com o prefeito Zé Carlos do Pátio, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que prevê mudanças no atendimento à saúde da criança de Rondonópolis e região.

Na primeira reunião para discutir a recontratualização da Santa Casa, no início deste mês, o secretário estadual disse que a unidade seria a primeira do Estado a receber mais incentivos, mas que também iria fazer o mesmo com outros hospitais de Mato Grosso. “É um momeno histórico do SUS no Estado”, definiu.