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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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sentindo na pele

Em Quito, Equador 'prova do mesmo veneno' e leva empate no fim: 1 a 1

Na vida, dizem que histórias muitas vezes se repetem. No futebol, o fenômeno também acontece. Assim como ocorreu no domingo, quando sufocou o Brasil durante todo o tempo, parou nas mãos do goleiro Júlio César e alcançou o empate no minuto final, o Equador voltou a abusar do direito de perder gols nesta quarta-feira e, após sair na frente, viu o Paraguai achar um gol no minuto final e decretar a igualdade no placar: 1 a 1.


Autor do gol que salvou os equatorianos de uma derrota em casa no último domingo, ao estufar as redes de Júlio César minutos após entrar em campo, Noboa repetiu o feito diante dos paraguaios. Com apenas dois minutos em campo, o jogador, que substituiu Guerrón aos 15 do segundo tempo, subiu mais do que a zaga rival e abriu o marcador contra os líderes das Eliminatórias Sul-americanas para a Copa do Mundo de 2010.

Benitez, recebendo pase de Cabañas aos 47 minutos, mandou para o fundo das redes de Cevallos e evitou a segunda derrota seguida dos paraguaios, devolvendo o 'veneno' que os equatorianos usaram diante do Brasil aos donos da casa. Com o empate, o Equador chegou aos 14 pontos e estacionou no sétimo lugar da tabela, com a mesma pontuação da Colômbia.. O Paraguai, por sua vez, continua líder, agora com 24 pontos, só que mais ameaçado pelos rivais diretos.

As duas equipes voltam a campo pela competição no início de junho. O Paraguai receberá o Chile, em Assunção, enquanto os equatorianos descerão das alturas de Quito para encarar a seleção peruana, em Lima.

O jogo: O primeiro tempo da partida foi marcado por uma forte pressão equatoriana contra o gol de Justo Villar, pelo atendimento ao técnico paraguaio Gerardo Martino, que precisou receber oxigênio, e por uma enorme confusão no minuto final, com direito a empurra-empurra e um cartão amarelo para o goleador Cabañas.

Confusões e falta de ar à parte, o que se viu foi um Equador incisivo e comandando as ações desde o início, mas, mais uma vez, pecando demais na pontaria. Benitéz, Reasco e Guerrón, que acertou a rede pelo lado de fora, foram os principais jogadores do time, que desceu para os vestiários irritado com a igualdade no marcador.

No segundo tempo, o panorama pouco se modificou. O Paraguai bem que tentou sair um pouco mais para o jogo e levar perigo ao gol de Cevallos, principalmente através do experiente, mas sempre letal Cabañas. O problema, como sempre, é que faltou 'gás' ao time visitante na capital equatoriana.

A história da partida só ganhou outro rumo a partir dos 15 minutos, quando Sixto Vizuete mandou Noboa a campo no lugar de Guerrón. Em sua primeira participação, o jogador ganhou da zaga paraguaia de cabeça e estufou as redes do goleiro Cevallos: 1 a 0.

Atrás no marcador, o Paraguai tentou buscar o último fôlego para chegar ao empate e chegou a acertar a trave de Cevallos. No minuto final, após também levar uma bola na trave, os paraguaios contaram com a sorte ao ver Cabañas cruzar, a zaga falhar e Benitéz decretar a igualdade: 1 a 1.

FICHA TÉCNICA:
EQUADOR 1 X 1 PARAGUAI

Local: Estádio Olímpico Atahualpa, em Quito (Equador)
Data: 1º de abril de 2009 (quarta-feira)
Horário: 18h20 (de Brasília)
Árbitro: Wilmar Roldán (Colômbia)
Cartões amarelos: Espinoza, Mendéz, Guérron e Valencia (Equador), Verón e Cabañas (Paraguai)
Cartão vermelho: Da Silva (Paraguai)

GOLS:
EQUADOR: Noboa, aos 17 minutos do segundo tempo
PARAGUAI: Benitéz, aos 47 minutos do segundo tempo

EQUADOR: Cevallos; Reasco, Hurtado, Espinoza e Ambrosí; Castillo, Mendéz, Guérron (Noboa) e Valencia (Urrutia); Benitéz e Caicedo (Calderón)
Técnico: Sixto Vizuete

PARAGUAI: Villar; Verón, Manzur, Da Silva e Vera; Cáceres, Caniza, Aquino (Martinez) e Riveros; Cabañas e Valdéz (Benitez)
Técnico: Gerardo Martino

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