O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) protocolou junto à Câmara Municipal de Várzea Grande pedido de abertura de comissão processante contra dois parlamentares por mau uso de verbas públicas. Denuncia o pagamento de servidores fantasmas e parentes de vereadores, fatos já investigados pela Procuradoria de Justiça.
De acordo com o Movimento, tanto a Lei Orgânica, quanto o Regimento Interno e a lei de Improbidade administrativa podem ser aplicadas no caso. “Os vereadores de Várzea Grande mostram que desejam fazer uma faxina na cidade. Se tivessem acompanhado o MCCE desde 2005, que representou à Promotoria sobre o caso da ‘João Só’, muitos prejuízos ao erário poderia ter sido evitado”, disse o coordenador do MCCE, Antonio Cavalcante Filho.
Ele se refere às denúncias formuladas pelo MCCE em meados de 2005, das quais decorreram diversos processos por improbidade administrativa contra o prefeito afastado Murilo Domingos e, em dois deless o gestor sofreu a sanção de perda do cargo.
Na época, empresas registradas em nome de uma contadora da Casa Domingos (empresa de Murilo) foi usada para fornecer merenda escolar e produtos eletrônicos à prefeitura de Várzea Grande.
Para Antonio Cavalcante, também conhecido como Ceará, “o MCCE dará uma oportunidade aos vereadores de que mostrem que a onda moralizadora não é ‘uma traque’ e que irão até o fim [investigando os pares], inclusive cortando a própria pele”.
O requerimento de instauração de Comissão Processante, com provas de nomeações de servidores ‘fantasmas’ e parentes de vereadores será apresentado na Câmara de Várzea Grande.
As informações são da assessoria