O Tribunal de Justiça acatou a denúncia de improbidade administrativa contra os desembargadores José Ferreira Leite, José Tadeu Cury e o juiz auxiliar de 2º grau, Marcelo de Barros por unanimidade nesta quinta-feira (28).

De acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), Ferreira Leite autorizou pagamentos de créditos irregulares, em cerca de R$ 1,5 milhão entre 2003 e 2005, período em que presidiu o TJ-MT.

José Ferreira Leite, José Tadeu Cury Marcelo de Barros podem ficar sem os cargos, proibidos de firmar contratos com órgãos públicos e arcar com multas e indenizações caso condenados na ação civil.

O caso se refere ao chamado ao suposto esquema de pagamentos privilegiados para salvar uma cooperativa de crédito ligada ao Grande Oriente do Estado (GOE), maçonaria que tinha como grão-mestre Ferreira Leite. As denúncias surgiram em , durante a Presidência de Paulo Lessa.

Dez magistrados já sofreram punição administrativa por suposta participação no esquema. Eles foram aposentados compulsoriamente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em fevereiro do ano passado. Todos no entanto conseguiram voltar ao cargo por meio de decisão proferida pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF).